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Estado de Minas

Tremor deixa moradores ao relento em Montes Claros


postado em 25/05/2012 06:00 / atualizado em 25/05/2012 06:39

 

Com a casa interditada, Domingos, de 84 anos, armou barraca no quintal(foto: DIONE AFONSO/ESP. EM/D.A PRESS)
Com a casa interditada, Domingos, de 84 anos, armou barraca no quintal (foto: DIONE AFONSO/ESP. EM/D.A PRESS)

Moradores que tiveram casas danificadas pelo tremor de 4.5 graus, no s�bado, na Vila Atl�ntica, em Montes Claros, no Norte de Minas, est�o com medo de novos abalos. O aposentado Domingos Soares de Oliveira, de 84 anos, que mora em casa de adobe interditada pela Defesa Civil, est� dormindo  na resid�ncia de uma filha. Como teme que a casa caia ou que os m�veis sejam roubados, armou barraca de lona no quintal, onde fica durante o dia. A casa do pintor de parede Andr� Luiz Ferreira, de 36, tamb�m sofreu rachaduras, mas n�o foi interditada. Mesmo assim, depois do tremor, ele dormiu quatro noites numa varanda fora da casa com a mulher, Edna, e as filhas, Ana Luisa, de 11, e Alice, de 9. “Minhas filhas ficaram com medo da casa cair e passamos a dormir na varanda”, afirmou Andr�, que ontem voltou a dormir dentro da resid�ncia, “por causa do frio”.

A intensidade do tremor foi maior que a divulgada no s�bado. Em vez de 4.2 graus na escala Richter, a magnitude chegou a 4.5. A corre��o foi feita ontem pelo Observat�rio Sismol�gico da Universidade de Bras�lia (UnB) e divulgada no site da institui��o. O abalo provocou danos em 60 casas, incluindo seis condenadas e duas interditadas. Uma equipe da UnB inicia estudos hoje no munic�pio para confirmar a causa dos abalos, que seria uma fenda geol�gica na regi�o. A coordenadora da equipe, M�nica Giannoccaro von Huelsen, informou que ser�o instaladas cinco esta��es sismogr�ficas no munic�pio para definir o epicentro dos tremores e confirmar se h� falha geol�gica.

Os tremores ser�o avaliados tamb�m por uma equipe de t�cnicos Universidade de S�o Paulo (USP), que chegar� � cidade at� o fim desta semana, e poder�o ser avaliados tamb�m por especialistas do Instituto de Desastres Naturais do Jap�o, sediado em Tsukuba, a pedido da Secretaria de Estado de Ci�ncia, Tecnologia e Ensino Superior .
 


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