A Pol�cia Civil apresentou, nesta sexta-feira, tr�s suspeitos de assaltar duas mans�es na Zona Sul de Belo Horizonte, em outubro do ano passado. Um dos integrantes da quadrilha ainda est� foragido. O grupo tinha como caracter�stica amea�ar e torturar as v�timas com armas para que contassem onde estavam os cofres das resid�ncias. Em um dos assaltos, foram roubados R$ 1 milh�o em joias e sete armas. Na �poca, eles foram presos em flagrante, mas liberados pela Justi�a alguns dias depois.
Um dos alvos da quadrilha foi uma casa no Bairro Estoril, em outubro de 2011. Um ex-funcion�rio do local deu todas as informa��es que eles precisavam para cometer o crime, afirma o investigador. Vestido de carteiro, Cl�udio, que ainda � procurado pela pol�cia, tocou o interfone e informou o nome completo do dono da resid�ncia dizendo que tinha uma correspond�ncia para entregar. Quando a funcion�ria abriu a porta, foi rendida por Cl�udio, que estava armado.
Na casa, o suspeito amarrou duas crian�as, de 9 e 10 anos. Elas foram amea�adas com armas. Foram roubados dinheiro, joias, bijuterias, aparelhos eletr�nicos e roupas.
Uma semana depois, o bando agiu em uma resid�ncia no Bairro S�o Bento. Eles aproveitaram que a empregada dom�stica estava do lado de fora do im�vel, com o port�o aberto, e entraram na casa. Ap�s amea�ar a propriet�ria da casa, chegaram ao cofre onde roubaram joias avaliadas em R$ 1 milh�o. Sete armas da cole��o do dono da casa tamb�m foram levadas pelos bandidos.
As investiga��es apontam que as joias foram vendidas, para um ourives, conhecido como Vitoldo, no Centro de BH, por R$ 80 mil reais. Primeiramente foi pago R$ 50 mil e o restante seria pago em uma semana. Mas antes disso, eles foram presos em flagrante em uma opera��o, em outubro do ano passado . A pol�cia apreendeu com o grupo R$ 43 mil, roupas, bijuterias e todas as armas roubadas.
Como foram liberados poucos dias depois pela Justi�a, em janeiro deste ano foi pedida a pris�o preventiva que foi cumprida em fevereiro. De acordo com o investigador, como um deles ainda � procurado, a pol�cia n�o quis divulgar a pris�o de Edivaldo, J�lio C�sar e Bruno. Mas depois que a informa��o vazou em um programa de televis�o, eles decidiram por apresentar os suspeitos para que outras poss�veis v�timas do bando se manifestem.