
Segundo o delegado que comanda o inqu�rito, Rodrigo Bossi, os motivos que levaram ao pedido de pris�o tempor�ria s�o as provas testemunhais e materiais. “J� ouvimos sete pessoas dentro das investiga��es e as informa��es que temos nos levam a crer que os dois que abordaram o ve�culo da jovem s�o o Waguinho e o Terror. Al�m disso, temos as imagens que gravaram parte da a��o criminosa e tamb�m pe�as de carros encontradas em S�o Jos� da Lapa (Grande BH), ponto onde a dupla se escondia. Essas pe�as nos provam que eles est�o envolvidos com o roubo e desmanche de ve�culos, o que refor�a a ideia do latroc�nio (roubo seguido de morte)”, afirma o delegado. Ainda segundo o policial, vizinhos do esconderijo informaram que os suspeitos fugiram do local pouco tempo depois do crime.
TESTEMUNHAS
A pol�cia mant�m em sigilo a identidade de quatro pessoas que prestaram depoimento. Segundo o delegado, elas foram importantes para identificar os dois suspeitos e para que os policiais conseguissem outras informa��es sobre os criminosos. As outras tr�s pessoas que foram ouvidas pela equipe que apura o caso s�o o namorado de B�rbara, Gabriel Fagundes Quaresma, que estava no carro com a estudante, a m�e da jovem, T�nia Quaresma Dalton Santos, e o pai da v�tima, Gustavo Andrade Neves. Os familiares foram ouvidos para descartar a hip�tese de vingan�a, j� que B�rbara tem um irm�o do primeiro casamento da m�e que teria envolvimento com o tr�fico de drogas em �guas Formosas, no Vale do Mucuri, e tamb�m nos estados de S�o Paulo e da Bahia.
Agora, com o caso praticamente elucidado, resta � pol�cia prender os tr�s suspeitos, identificar um deles e achar o carro usado para chegar at� a Rua Tabeli�o Ferreira de Carvalho, local do crime. B�rbara morreu com um tiro na nuca, depois que soltou o p� da embreagem com o carro engrenado e o ve�culo acabou atingindo o Stilo usado pelos suspeitos. O disparo � queima-roupa teria sido feito na hora da batida.