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Estado de Minas DUAS VIDAS POR R$ 120

Valor de conta de telefone pode ter motivado cabo da PM a matar mulher e filha


postado em 12/06/2012 07:35

Brigas a toda hora e em qualquer lugar. Apesar dos desentendimentos, o relacionamento do cabo da Pol�cia Militar Marcos Ant�nio Alves de Lima, de 45 anos, com a auxiliar de servi�os gerais Ros�ngela Alves Ferreira, de 40, com quem teve quatro filhas, durou 19 anos. Na noite de domingo, durante mais uma discuss�o, a uni�o chegou ao fim de forma tr�gica. Irritado com o valor de uma conta telef�nica, o militar atirou na mulher e em duas filhas, que teriam tentado defender a m�e.

Ros�ngela, baleada na cabe�a, e uma filha, Ra�ssa Alves de Lima, de 13, atingida nas costas, morreram na hora. R.A.L, de 15, com ferimento no peito est� internada no Hospital Risoleta Neves, em Venda Nova. O crime aconteceu no s�tio onde a fam�lia morava, por volta das 19h30, no Bairro Granja Primaveras, em Ribeir�o das Neves, na Grande BH.

O cabo fugiu e a suspeita � de que ele tenha atirado na mulher e nas duas filhas com um rev�lver calibre 38, de uso particular, registrado no nome dele. A arma tamb�m n�o foi encontrada.

No momento dos tiros tamb�m estavam na propriedade as outras duas filhas do casal, de 8 e 11 anos, a sobrinha de Ros�ngela, T.L.A.F., de 21 anos, e os dois filhos da jovem, um beb� de 5 meses e uma menina de 2 anos. A testemunha pegou as quatro crian�as, correu para a mata pr�xima e pelo celular ligou para parentes e para a Pol�cia Militar. “Ela chorava desesperada, dizendo que o Marcos estava atirando na tia e que ela estava escondida em um matagal com os filhos e as primas mais novas. Ela pediu para a gente ir ajudar. Ligamos para o 190 e corremos para o s�tio”, contou Ronilda Alves Ferreira, 41, irm� de Ros�ngela e m�e de T.L.A.F.

A testemunha informou � PM que os tios come�aram a brigar por causa de uma conta telef�nica de R$ 120 e que durante a discuss�o o militar levou Ros�ngela para o quarto e come�ou a espanc�-la. Ra�ssa e Rochelle correram para defender a m�e e nesse momento o cabo come�ou a atirar. Mesmo depois de baleadas, a m�e e as duas filhas correram. O corpo da mulher foi encontrado nos fundos da casa e de Rochelle em um dos quartos. Ra�ssa estava ca�da no ch�o da sala.

Apesar de o cabo manter relacionamento de 19 anos com Ros�ngela, os familiares dela informaram que ele era casado com outra mulher e teria v�rias outras amantes. “Pelo que sabemos, o Marcos tem pelo menos 11 filhos, quatro do casamento, quatro com a Ros�ngela e tr�s com mulheres diferentes”, contou Ronilda.

A m�e de Ros�ngela, Luzia Filomena Alves Ferreria, de 64, disse que quando eles chegaram � propriedade, o genro j� havia fugido. Luzia contou ainda que o militar se comportava de um jeito quando estava na frente dela e de outro, muito diferente, quando estava s� com a mulher e as filhas. “Ele tinha duas caras. Minha filha era muito reservada, discreta, mas sei que ela apanhava do marido e tamb�m sei que ele batia nas minhas netas. As meninas contavam que ele era violento e agressivo”, informou.

Lima trabalha no 34º BPM. De acordo com o comandante da unidade, tenente-coronel Idzel Fagundes, o policial est� na corpora��o h� 16 anos e h� sete trabalha na guarda do quartel. “At� domingo, ele n�o tinha qualquer problema que o desabonasse, sem hist�rico de indisciplina, e considerado bom profissional”.

Foi aberto processo administrativo para levantar as circunst�ncias do crime que o policial ir� responder na Justi�a comum. A corpora��o tamb�m vai aguardar sete dias para que o suspeito se apresente, ou ent�o ser� considerado desertor e responder� tamb�m na Justi�a Militar.


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