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Estado de Minas

Cabo da PM diz que matou mulher e filha durante crise nervosa


postado em 13/06/2012 06:00 / atualizado em 13/06/2012 08:40

O cabo PM Marcos Ant�nio Alves de Lima, de 45 anos, acusado de matar a tiros no domingo a mulher, Ros�ngela Alves Ferreira, de 40, e uma filha, Ra�ssa Alves de Lima, de 13, foi liberado nessa ter�a-feira � noite, depois de prestar depoimento na Delegacia de Homic�dios de Ribeir�o das Neves, na Grande BH.

De acordo com o advogado do militar, J�lio C�sar Santos, o Cabo J�lio, Marcos confessou os assassinatos, mas disse que n�o se lembrava das circunst�ncias, porque na hora das agress�es teria sofrido um surto. J�lio foi procurado no fim da tarde pelo colega de corpora��o, ao qual orientou que se apresentasse. O PM foi indiciado por duplo homic�dio e les�o corporal, porque outra filha, de 15, tamb�m foi baleada. . Ela se submeteu a uma cirurgia no Hospital de Pronto-Socorro Risoleta Neves, em Venda Nova.

Uma testemunha informou � PM que o cabo Marcos Ant�nio come�ou a discutir com a mulher por causa de uma conta de telefone no valor de R$ 120. Al�m de manter o relacionamento com Ros�ngela h� 19 anos, e ter quatro filhas com ela, o militar era casado oficialmente com uma outra mulher e tinha v�rias amantes, segundo testemunhas. Ao todo, teria 11 filhos.

Enterro

Enquanto os corpos de Ros�ngela e de Ra�ssa eram sepultados na tarde de ontem no Cemit�rio da Saudade, na Regi�o Leste de Belo Horizonte, bombeiros tentavam apagar um inc�ndio que destruiu parte da casa onde elas moravam e foram assassinadas.

A Pol�cia Militar foi avisada do inc�ndio na casa �s 14h10, quando parentes das v�timas se preparavam para o sepultamento. “Comparecemos ao local do inc�ndio, isolamos a �rea e acionamos os bombeiros. A motiva��o do inc�ndio cabe � Pol�cia Civil apurar”, informou o tenente Lopes, da PM. Segundo ele, houve risco de outras casas serem atingidas pelo fogo.

O Corpo de Bombeiros gastou 20 mil litros de �gua para apagar o fogo, fora o rescaldo. No terreno havia dep�sito de material recicl�vel, onde possivelmente o fogo come�ou, e 90% foi destru�do. “Tudo indica que o foco inicial do fogo foi externo. Havia garrafas, papel�o e muito material inflam�vel junto � cerca”, conta o perito da 3ª Delegacia Regional da Pol�cia Civil, Heuber Dornas. “O caso ser� encaminhado ao delegado respons�vel para apurar as causas do inc�ndio. H� v�rias hip�teses, inclusive de inc�ndio criminoso. Qualquer pessoa que passasse na rua poderia ter colocado fogo, como tamb�m pode ter sido acidental”, afirmou o perito, que n�o teve como entrar na casa, que tem dois pavimentos. “A casa precisar� de uma reforma. A Defesa Civil vai avaliar se a estrutura foi abalada”, conclui o perito.


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