Manchas de sangue ajudar�o a identificar grupo que explodiu caixas eletr�nicos em Betim

A pol�cia ainda tenta identificar os homens que invadiram um hospital em Betim, na Grande BH, e explodiram um caixa eletr�nico na madrugada de ter�a-feira. A per�cia feita em notas deixadas para tr�s pelos bandidos e em um carro abandonado ap�s o crime identificou manchas de sangue, que poder�o ajudar na identifica��o. A mulher de um dos integrantes da quadrilha acabou presa e foi apresentada na tarde desta quarta-feira na 3ª Delegacia da cidade.

Maria de F�tima Reis de Jesus, 18 anos, foi encontrada na noite de ter�a-feira em casa, localizada no Bairro Cruzeiro do Sul. No local foram encontradas tr�s armas, duas calibre 38 e outra 765, muni��o de diversos calibres, mil notas que teriam sido levadas do terminal, quatro toucas ninja, duas facas, balan�a de precis�o, uma por��o de coca�na e um colete � prova de balas. Em depoimento, a jovem afirmou que o companheiro dela, que faz parte da quadrilha, estava na resid�ncia no momento da abordagem da pol�cia. O homem fugiu pela janela do im�vel.

Ao todo, quatro assaltantes explodiram o terminal. O grupo chegou ao hospital por volta de 3h45 em dois carros, parados estrategicamente nas duas entradas principais. A a��o toda n�o durou mais de 15 minutos. Dos dois lados, homens armados de pistolas 380 e revolveres calibre 38, encapuzados e protegidos por coletes � prova de balas, renderam funcion�rios e pacientes. Nenhum dos carros chegou a desligar os motores enquanto aguardavam os integrantes da quadrilha realizarem o crime.

Enquanto as sa�das eram bloqueadas, dois homens explodiram os dois caixas de uma ag�ncia do Banco do Brasil, localizada no corredor externo do hospital. O banco n�o informou quanto dinheiro foi levado, mas testemunhas confirmaram que os assaltantes deixaram o local carregando bolsas. Cerca de R$ 850 em dinheiro tamb�m foram encontrados no ch�o da ag�ncia.

Um dos carros utilizados pela quadrilha foi encontrado abandonado no Bairro Cruzeiro do Sul. Nele foram encontrados manchas de sangue, que tamb�m foram vistas na cena do crime.