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Estado de Minas

Membros da Galoucura prestam depoimento no j�ri e negam agress�o

Cinco r�us prestaram depoimento e ju�zo negando participa��o em briga na Nossa Senhora do Carmo, mas assumindo que como membros da torcida organizada j� se envolveram em outras confus�es. Apenas um dos acusados assumiu que chutou o cruzeirense


postado em 31/01/2013 12:42 / atualizado em 31/01/2013 12:06

Macalé foi o primeiro a falar no Fórum Lafayette(foto: Iana Coimbra/Esp EM DA Press)
Macal� foi o primeiro a falar no F�rum Lafayette (foto: Iana Coimbra/Esp EM DA Press)
O julgamento de seis integrantes da Galoucura na manh� desta quarta-feira foi marcado pelo interrogat�rio dos r�us, declara��es surpreendentes dos torcedores e tumulto entre defesa e o juiz que coordena sess�o, Glauco Eduardo Soares Fernandes. Foram ouvidos na ordem Cl�udio Henrique Sousa Ara�jo, o Macal�, Eduardo Douglas Ribeiro de Jesus, Jo�o Paulo Celestino Souza, Josimar J�nior de Sousa Barros, Marcos Vin�cius Oliveira de Melo, o Vinicin, e Windsor Luciano Duarte Serafim.

Tr�s membros da torcida organizada respondem por homic�dio qualificado, tentativa de homic�dio e forma��o de quadrilha e outros tr�s apenas por esse �ltimo crime. Eles s�o acusados de envolvimento na morte do cruzeirense Ot�vio Fernandes, de 19 anos, espancado em frente a um gin�sio na Avenida Nossa Senhora do Carmo, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte.

A sess�o come�ou por volta de 9h com depoimento de Macal�. Ele disse que em 26 anos de torcida organizada j� participou de muitas brigas, mas nenhuma foi combinada. Informou que n�o conhecia Ot�vio e as outras v�timas de agress�o naquele dia e ainda negou que tenha brigado. Na �poca, Macal� era diretor da torcida e foi questionado pelo promotor Francisco Santiago se n�o poderia ter evitado a confus�o. O r�u respondeu que n�o tinha autoridade para isso e precisava se proteger. A estrat�gia da acusa��o � mostrar que Macal� era um torcedor brig�o e teve problemas com a pol�cia.

Quando chegou a vez do advogado de defesa Dino Miraglia Filho fazer as perguntas ao r�u, houve uma confus�o no 2º Tribunal do F�rum Lafayette. O juiz questionou a forma como o advogado fez uma pergunta e o clima esquentou levando o magistrado a suspender a audi�ncia por cinco minutos. Glauco Eduardo acusou o defensor de condu��o no depoimento, amea�ou dissolver o conselho de senten�a e reportar a situa��o para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Miraglia se desculpou e a sess�o continuou com a finaliza��o do depoimento de Macal�.

O r�u Eduardo Douglas, o segundo a prestar depoimento, declarou que n�o brigou no dia do crime, mas que j� se envolveu em v�rios confrontos de torcida. Em poucos minutos, ele foi liberado pelo juiz sem interrogat�rio.

O r�u Jo�o Paulo, terceiro convocado, confessou ter chutado Ot�vio na Avenida Nossa Senhora do Carmo, mas disse que n�o se envolveu em briga com outros rivais. O acusado viu fotos do rapaz espancado, mostradas pelo promotor, e se reconheceu nas imagens como um dos agressores. O acusado achou que o cruzeirense tinha acabado de cair e n�o viu que a v�tima sangrava. O advogado do r�u tentou provar que Jo�o Paulo � uma boa pessoa, participa de a��es sociais, doa sangue e � da paz.

O quarto r�u a ser ouvido foi Josermar, com depoimento r�pido. Depois dele entrou o Vinicim, diretor da caravana da torcida h� 13 anos. Ele contou que estava com Willian Tomaz Palumbo, o Ferrugem - tamb�m r�u no processo, mas que ser� julgado em outra data. Os dois receberam uma liga��o da Pol�cia Militar avisando que a membros da M�fia Azul iriam ao gin�sio e foram orientados a deixar o local para evitar confus�o. Vinicim negou agress�o a Ot�vio, mas assumiu que brigou com cerca de 10 pessoas na confus�o. O diretor disse que a Galoucura n�o � uma quadrilha, mas sim uma associa��o que faz a��es para o bem da sociedade. Como outros r�us, ele assumiu que j� participou de brigas de torcida e responde a processos por isso.

Vinicim pratica artes marciais e disse que brigou naquela ocasi�o para se defender. Ele afirmou que no encontro de torcidas sempre h� brigas, as confus�es s�o inevit�veis. O r�u ainda disse que se entregou � pol�cia porque � inocente e faz muitas a��es sociais com a Galoucura. Como professor de muay thai, afirmou que nunca agrediria um homem ca�do.

O �ltimo r�u a enfrentar o interrogat�rio foi Windsor, que � diretor administrativo da academia da torcida e d� aulas como personal trainer. Ele faz parte da Galoucura h� 17 anos e se defendeu dizendo que n�o brigou no dia da morte de Ot�vio e foi embora no meio da confus�o. Windsor estava respondendo ao processo em liberdade, mas foi preso semana passado por tr�fico drogas, crime que ele tamb�m nega.

Ap�s os interrogat�rios, o juiz suspendeu a sess�o para intervalo e �s 13h50 vai come�ar a fase de debates entre promotoria e defesa. Em seguida vem o voto dos jurados e a senten�a.


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