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Estado de Minas CONT�GIO FORA DA CAPITAL

Mulher que morreu por dengue em BH pode ter contra�do a doen�a em outra cidade


postado em 24/03/2013 06:00 / atualizado em 24/03/2013 07:57

A primeira morte atribu�da � forma mais grave da dengue em Belo Horizonte pode ser um caso de cont�gio importado, embora a v�tima fosse moradora da capital. A mulher, que morreu na quarta-feira, pode ter contra�do a doen�a em Corinto, na Regi�o Central do estado, sua terra natal. A paciente, de 56 anos, havia viajado uma semana antes para a cidade, onde uma irm� e uma cunhada tamb�m tiveram a doen�a. Moradora do Bairro Sagrada Fam�lia, na Regi�o Leste da capital, ela passou a ter�a-feira no posto de sa�de

Leandro Couri/EM/D.A Press
Leandro Couri/EM/D.A Press
da Avenida Petrolina, � base de soro e paracetamol. Foi liberada no in�cio da noite, antes que sa�sse o resultado do exame de sangue, e voltou no dia seguinte, sentindo-se mais indisposta, com dores na nuca e nas costas. Com press�o baixa e o resultado do exame que indicava queda de plaquetas, ela foi transferida para o Hospital de Pronto-Socorro Jo�o XXIII. L�, sofreu tr�s paradas card�acas e morreu �s 20h25 do dia 20. O atestado de �bito, assinado pelo m�dico Guilherme Jos� G. S. Pimenta, descreve a causa da morte como “choque hemorr�gico de dengue – dengue”. A Secretaria de Sa�de de BH n�o contabiliza a morte oficialmente e se limita a informar que o caso est� sob investiga��o.

O marido da v�tima, que pediu para n�o ser identificado, disse que o casal esteve em Corinto entre 8 e 10 de mar�o. Ao longo daquela semana, a mulher teve um pouco de febre, mas, como n�o havia outros sintomas, achou que fosse um resfriado simples e tomou paracetamol.

Na segunda a paciente foi ao posto e passou o dia todo em observa��o, tomando soro. Fez um “teste do la�o” no bra�o e exame de sangue, que n�o ficou pronto a tempo. “Eles apertaram o bra�o dela com um material semelhante �quele usado para tirar press�o e a m�dica explicou que, se ela estivesse com infec��o e hemorragia, apareceriam manchas, o que n�o aconteceu. Como n�o saiu o resultado, a press�o estava controlada, ela estava sem febre e o posto fechava �s 19h, ela foi liberada”, contou o marido.

“Ela queria viajar para Corinto de novo, at� porque amanheceu se sentindo melhor, s� reclamava um pouco de moleza e m�os suadas. Mas insisti que ela voltasse ao posto, para pegar o exame. Chegando l�, soubemos que as plaquetas estavam muito baixas e ela voltou para o soro. Nos dois bra�os, inclusive.”

No fim da tarde, a paciente se queixou de dor na nuca e nas costas. Por causa da falta de ar, recebeu oxig�nio. A m�dica checou a press�o, que estava muito baixa, e chamou uma ambul�ncia do Samu para encaminh�-la ao Jo�o XXIII. “Ela era muito forte, tinha boa sa�de, s� tomava rem�dio para controlar a press�o alta”, explicou o marido. A mulher entrou acordada na ambul�ncia, mas chegou sedada ao hospital, pouco antes das 17h.

Choque

Segundo o marido da paciente, somente �s 20h45 ele p�de entrar. “O m�dico me disse que ela teve tr�s paradas card�acas e que na terceira entrou em �bito. Foi um susto enorme e perguntei do que ela tinha morrido. Ele disse claramente: choque hemorr�gico de dengue.”

A v�tima foi sepultada em Corinto na quinta-feira. O marido, que ainda fala dela no presente, acredita que a divulga��o sobre os cuidados com a doen�a deveria ser mais eficiente. “Vejo falar que dengue mata, mas nem sabia que suor, febre e dor na nuca eram sintomas. S� recebi um passo a passo explicando tudo sobre a doen�a no posto”, diz ele. “Acho que a sociedade precisa, sim, estar atenta e fazer sua parte, mas o poder p�blico n�o pode deixar de cuidar da �gua empo�ada pelas ruas, toda vez que chove. N�o adianta s� deixar nas costas da popula��o”, alerta.

A Secretaria Municipal de Sa�de afirma que o caso j� vinha sendo monitorado e que uma equipe de vigil�ncia epidemiol�gica avalia laudos m�dicos, resultados de exame e hist�rico dos pacientes com suspeita de dengue. A investiga��o, segundo a secretaria, n�o foi conclu�da.


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