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Estado de Minas

Prefeitura declara situa��o de emerg�ncia pela infesta��o da mosca-branca-do-f�cus

Com a decreta��o, a PBH comunica oficialmente o Sistema Nacional de Defesa Civil sobre o problema na cidade que saiu do controle. A praga est� destruindo �rvores na Bernardo Monteiro, Barbacena e no entorno da Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem


postado em 26/03/2013 07:59 / atualizado em 26/03/2013 08:43

(foto: Maria Tereza Correia/EM/D.A Press)
(foto: Maria Tereza Correia/EM/D.A Press)

A Prefeitura de Belo Horizonte declarou situa��o de emerg�ncia pela infesta��o da mosca-branca-do-f�cus (Singhiella sp.) em �rvores na capital. O inseto est� destruindo as �rvores das avenidas Bernardo Monteiro, no Bairro Santa Efig�nia, Barbacena, no Bairro Santo Agostinho, e nos arredores da Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem, no Centro. Com a decreta��o, a PBH comunica oficialmente o Sistema Nacional de Defesa Civil sobre o problema na cidade, que fugiu do controle.

Para a decreta��o da emerg�ncia, a prefeitura considerou que a mosca est� infestando �rvores centen�rias e tombadas como patrim�nio cultural de BH, causando risco de queda de ramos e galhos de dimens�es expressivas e a morte progressiva de esp�cimes. Segundo a PBH, o g�nero f�cus tem grande relev�ncia ambiental e paisag�stica para o munic�pio e hoje existem cerca de 12 mil �rvores desse tipo em BH.

A prefeitura, por meio da Gest�o Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), constatou que a infesta��o est� disseminada e continua se alastrando por v�rias regi�es da cidade, provocando danos ambientais e culturais, al�m de preju�zos econ�micos e sociais. Exemplo disso s�o as mudan�as de localiza��o das feiras de Flores e Plantas Naturais, Comidas e Bebidas T�picas e a de Antiguidades que precisaram sair da Avenida Bernardo Monteiro. Os eventos funcionar�o na Avenida Pasteur, no quarteir�o entre a Avenida Brasil e a Rua Padre Rolim.

De acordo com o Decreto 15.183/2013, apesar das constantes, pesquisas feitas n�o foram identificadas, na literatura cient�fica nacional e internacional, metodologias ou produtos espec�ficos para o controle e a erradica��o desta praga em �reas urbanas. A PBH at� tentou usar inseticidas e placas colantes, um tipo de adesivo em que as moscas ficam presas. No entanto, a situa��o ainda n�o melhorou.

Por todos esses motivos, a prefeitura declarou “situa��o anormal provocada por desastre e caracterizada como situa��o de emerg�ncia”. A decreta��o � v�lida apenas para as �reas comprovadamente afetadas pela infesta��o, conforme prova documental estabelecida pelo Formul�rio de Avalia��o de Danos.

Objetivo

A situa��o de emerg�ncia em BH entra em vigor nesta ter�a-feira e valer� por 180 dias. Assim, fica confirmada a mobiliza��o do Sistema Nacional de Defesa Civil para o problema com os f�cus. De acordo com o coordenador da Defesa Civil Municipal (Comdec), coronel Alexandre Lucas Alves, o objetivo � acelerar o processo interno de resposta para o problema e permitir processos p�blicos de aquisi��o de servi�os ou produtos que ajudem na solu��o.

Segundo coronel, a inten��o � priorizar o assunto nos setores que tem compet�ncia para ajudar e, mais importante, envolver �rg�os federais no caso. “Esse assunto tem que ser uma prioridade para encontrarmos uma resposta. N�o temos nenhum tipo de resposta poss�vel de aplica��o em �rea urbana que seja permitida para combater a mosca”.

A situa��o de emerg�ncia tamb�m abre um precedente para pedido de recursos financeiros ao Estado ou Uni�o. No entanto, o coronel esclarecer= que neste caso n�o h� necessidade de apoio com verba. “Temos que encontrar respostas para que essas �rvores n�o morram. Estamos fazendo testes em laborat�rios, tentando encontrar uma sa�da, mas essa busca tem que envolver o Brasil inteiro”, afirma o coordenador.


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