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Estado de Minas

Conselho ser� consultado sobre destino de f�cus doentes na capital

Na Avenida Barbacena, maioria das �rvores foi afetada


postado em 22/02/2013 06:00 / atualizado em 22/02/2013 06:44

Moscas que atacam a espécie já podem ser vistas sob as árvores na praça da Igreja da Boa Viagem(foto: Maria Tereza Correia/EM/D.A Press)
Moscas que atacam a esp�cie j� podem ser vistas sob as �rvores na pra�a da Igreja da Boa Viagem (foto: Maria Tereza Correia/EM/D.A Press)


Sem folhas, eles parecem esqueletos � espera de salva��o. O destino dos f�cus infestados por uma praga que lhes tirou o verde e a exuber�ncia ser� ditado pelo Conselho Deliberativo do Patrim�nio Cultural do munic�pio. Como as �rvores s�o protegidas, o �rg�o vai analisar o relat�rio sobre o comprometimento pela mosca-branca-dos-f�cus e definir o futuro dos exemplares. Equipe t�cnica formada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) e a Regional Centro-Sul prepara relat�rio com a situa��o das 53 �rvores doentes da Avenida Bernardo Monteiro, no Bairro Santa Efig�nia. Mas, al�m delas, h� cerca de 50 f�cus amea�ados em Belo Horizonte, na Avenida Barbacena, no Bairro Barro Preto, e na Pra�a da Igreja da Boa Viagem, Bairro Funcion�rios, onde a falta de informa��o cria ambiente f�rtil para a especula��o.

Nessa quinta-feira, uma equipe da prefeitura voltou � Avenida Bernardo Monteiro para fazer novo diagn�stico de cada exemplar, com a coleta de informa��es e o registro fotogr�fico. “O objetivo ser� discutir qual a interven��o necess�ria em cada �rvore quanto a podas e supress�es. O relat�rio ser� submetido � an�lise do Conselho Deliberativo do Patrim�nio Cultural”, afirma a t�cnica da SMMA C�ssia Lafet�. O �rg�o � formado por integrantes do poder p�blico e sociedade civil. A prefeitura n�o informou quando o relat�rio ser� conclu�do.

Os t�cnicos n�o definiram a aplica��o de um inseticida fabricado no Rio Grande do Sul e aprovado pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). O poder de devasta��o da milim�trica mosca-branca-dos-f�cus, sugadora, foi identificado a princ�pio na Avenida Bernardo Monteiro, onde, para combater a a��o da praga, a prefeitura podou de forma radical o corredor verde que era a marca do local. Tomadas pelo inseto, as �rvores est�o tamb�m contaminadas pelo fungo Lasiodiplodia theobromae, outro desafio para os t�cnicos.

Vizinhos lamentam

Na Avenida Barbacena, a maior parte dos 44 f�cus apresenta troncos descascados. At� os pardais abandonaram a regi�o. Por toda parte est�o as respons�veis pelo estrago: as milim�tricas moscas-brancas. O quadro levanta especula��es e desconfian�a nos frequentadores e comerciantes do corredor verde. “Querem tirar as �rvores para alargar a avenida”, diz Luiz Fernando dos Santos, de 46 anos, desde 1986 com loja na Barbacena.

O mec�nico Jos� Geraldo de Oliveira, que tem uma oficina no quarteir�o das �rvores amea�adas, acha que os f�cus ser�o retirados. “A �rvore est� praticamente morta. Morro de medo de ela cair sobre o meu neg�cio. Na PBH j� me disseram que os fr�cus ser�o cortados para a Copa do Mundo, para a revitaliza��o do Barro Preto”, afirma. A PBH negou as informa��es e ressaltou que que o projeto para o bairro, previsto para come�ar neste semestre, n�o contempla a Avenida Barbacena.

Entre uma vers�o e outra, Milton Botelho, de 57, cabeleireiro da regi�o, se intriga com o fato de uma mosca t�o pequena poder matar um gigante verde. “As copas eram todas fechadas e agora ficou este ‘trem’ feio”, lamenta. As evid�ncias da presen�a de uma praga s�o sutis na Pra�a da Igreja da Boa Viagem. As �rvores ainda sustentam galhos verdes e os troncos t�m cascas. Mas  a mosca-branca-do-f�cus j� pode ser vista nos bancos da pra�a. O casal Thiago Rosestolato, de 30, e Carla Tostes, de 24, ficou surpreso com a presen�a do inseto e torce para que os f�cus se recuperem. “Cort�-las pela raiz n�o seria a melhor solu��o.”
 


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