

Lembrando que o pr�dio onde funcionava o Col�gio Imaco estava desativado h� quatro anos, o governador disse que v� a obra “de maneira vibrante” e a considera “um ponto positivo” para a cidade, que vem recebendo equipamentos culturais e ter� outros abertos no segundo semestre, como o V & M Brasil Centro de Cultura, ex-Cine Theatro Brasil, na Pra�a Sete. “T�nhamos aqui uma estrutura de educa��o, que ser� substitu�da por uma constru��o urbana mais adequada �s artes, concertos e manifesta��es populares”, disse Anastasia, lembrando que o Pal�cio das Artes tamb�m est� sendo restaurado. “Assistimos a um renascimento em BH, que mostra a sua voca��o cultural”, disse.

DI�LOGO O presidente da Funda��o de Parques Municipais, Homero Brasil, destacou que o projeto tem import�ncia ambiental, pois ter� um palco definitivo, o que impedir� que carretas entrem e saem do parque para montar estruturas para shows, al�m do aspecto cultural. “O pr�dio do Imaco est� desativado desde 2009. “Temos, assim, um di�logo entre os dois setores”, disse Brasil. O presidente da FMC, arquiteto Le�nidas Oliveira, considerou essa “arena de cultura” um lugar perme�vel, onde o verde e as artes se integram. “As decis�es s�o muito importantes. Esse espa�o e o Teatro Francisco Nunes ampliam a ocupa��o cultural”, garantiu a secret�ria de estado da Cultura, Eliane Parreiras.
No fim da d�cada de 2000, causou pol�mica o projeto de demoli��o do Col�gio Imaco, inaugurado em 1952, na gest�o de Am�rico Renn� Ginnetti (1951 a 1954). “Na �poca fui contra, mas vejo agora que esse projeto � sin�rgico. Acho fundamental unir ecologia e cultura”, disse o zo�logo, ambientalista, escritor e teatr�logo professor �ngelo Machado, que participou da solenidade.
�CONE DO PARQUE
O Teatro Francisco Nunes, no Parque Municipal, no Centro de BH, � considerado de porte m�dio, com 530 lugares. H� quatro anos, ele foi fechado para reforma da estrutura do telhado. O cen�grafo e arquiteto Raul Bel�m Machado (1942-2012) criou o novo projeto visual. Chamado no in�cio de Teatro de Emerg�ncia, a casa foi inaugurada em 1950, pelo ent�o prefeito Otac�lio Negr�o de Lima. Na �poca, a capital se encontrava carente de teatros: o antigo Teatro Municipal havia se transformado no Cine Metr�pole, demolido em 1983, e o Pal�cio das Artes ainda estava em constru��o. O nome do teatro � uma homenagem ao clarinetista e maestro mineiro Francisco Nunes (1875-1934), que criou a Sociedade de Concertos Sinf�nicos de BH e dirigiu o Conservat�rio Mineiro de M�sica. O palco tamb�m abrigou o nascimento do moderno teatro mineiro em suas mais variadas tend�ncias, como os trabalhos de Jo�o Ceschiatti, Jo�o Etienne Filho, Jota Dangelo e Hayd�e Bittencourt.