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Estado de Minas

Parque Municipal ganha novo espa�o cultural e reforma do Chico Nunes

Governo do estado e prefeitura se unem para atender um antigo pedido da popula��o, de constru��o de espa�o multiuso. Munic�pio inicia em 30 dias revitaliza��o do Francisco Nunes


postado em 07/04/2013 06:00 / atualizado em 07/04/2013 08:27

Em fase de demolição, Colégio Imaco dará lugar ao novo equipamento cultural(foto: Beto Magalhães/EM/D.A Press)
Em fase de demoli��o, Col�gio Imaco dar� lugar ao novo equipamento cultural (foto: Beto Magalh�es/EM/D.A Press)
Cultura e natureza v�o caminhar juntas e totalmente integradas ao Parque Municipal Am�rico Renn� Giannetti, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte. A uni�o ser� poss�vel gra�as � constru��o de um novo equipamento, o Espa�o Multiuso, no lugar do antigo Col�gio Imaco, em fase de demoli��o, e a restaura��o do Teatro Francisco Nunes, fechado h� quatro anos, atendendo uma reivindica��o da classe art�stica e do p�blico. “As obras do teatro v�o come�ar dentro de 30 dias, fruto da parceria entre a prefeitura e uma operadora de planos de sa�de, por meio do programa Adote um bem cultural. O custo ser� de R$ 10 milh�es”, disse, na manh� de ontem, o prefeito Marcio Lacerda (PSB), ao participar, no parque, ao lado do governador Antonio Anastasia, da assinatura da ordem de servi�o para o Espa�o Multiuso.


Projeto arquitetônico do novo espaço é assinado pelo arquiteto Gustavo Penna(foto: Perspectiva)
Projeto arquitet�nico do novo espa�o � assinado pelo arquiteto Gustavo Penna (foto: Perspectiva)
Com projeto do arquiteto Gustavo Penna e demandando recursos de R$ 15 milh�es – R$ 13,5 milh�es do governo de Minas e R$ 1,5 milh�o da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) –, o Multiuso tem previs�o de ficar pronto em um ano. “Trata-se de uma obra emblem�tica para todos n�s, pois o parque punicipal � um espa�o democr�tico e ter� sua import�ncia mais destacada. O projeto foi elaborado entre 2007 e 2008, teve processo de licita��o h� mais de um ano, mas enfrentou dificuldades, na �poca, para obter financiamento no Minist�rio do Turismo. Dessa forma, o governador Anastasia entrou como parceiro”, disse o prefeito.

Lembrando que o pr�dio onde funcionava o Col�gio Imaco estava desativado h� quatro anos, o governador disse que v� a obra “de maneira vibrante” e a considera “um ponto positivo” para a cidade, que vem recebendo equipamentos culturais e ter� outros abertos no segundo semestre, como o V & M Brasil Centro de Cultura, ex-Cine Theatro Brasil, na Pra�a Sete. “T�nhamos aqui uma estrutura de educa��o, que ser� substitu�da por uma constru��o urbana mais adequada �s artes, concertos e manifesta��es populares”, disse Anastasia, lembrando que o Pal�cio das Artes tamb�m est� sendo restaurado. “Assistimos a um renascimento em BH, que mostra a sua voca��o cultural”, disse.

O espaço estará interligado ao patrimônio ambiental do parque, permitindo ao visitante uma integração natural e sem barreiras.(foto: Perspectiva)
O espa�o estar� interligado ao patrim�nio ambiental do parque, permitindo ao visitante uma integra��o natural e sem barreiras. (foto: Perspectiva)
Segundo o prefeito, a gest�o do Espa�o Multiuso ser� da Funda��o Municipal de Cultura (FMC), embora o Am�rico Renn� Giannetti seja administrado pela Funda��o de Parques Municipais. Com �rea constru�da de 2 mil metros quadrados, sendo metade na arena cultura e a outra na esplanada que a circunda, o equipamento ter� palco para shows e plateia com capacidade para 3 mil pessoas. “�um varand�o totalmente integrado ao meio ambiente”, disse o arquiteto Gustavo Penna. Ele afirmou que a edifica��o dar� acesso a uma biblioteca, cafeteria e outros servi�os.

DI�LOGO O presidente da Funda��o de Parques Municipais, Homero Brasil, destacou que o projeto tem import�ncia ambiental, pois ter� um palco definitivo, o que impedir� que carretas entrem e saem do parque para montar estruturas para shows, al�m do aspecto cultural. “O pr�dio do Imaco est� desativado desde 2009. “Temos, assim, um di�logo entre os dois setores”, disse Brasil. O presidente da FMC, arquiteto Le�nidas Oliveira, considerou essa “arena de cultura” um lugar perme�vel, onde o verde e as artes se integram. “As decis�es s�o muito importantes. Esse espa�o e o Teatro Francisco Nunes ampliam a ocupa��o cultural”, garantiu a secret�ria de estado da Cultura, Eliane Parreiras.

No fim da d�cada de 2000, causou pol�mica o projeto de demoli��o do Col�gio Imaco, inaugurado em 1952, na gest�o de Am�rico Renn� Ginnetti (1951 a 1954). “Na �poca fui contra, mas vejo agora que esse projeto � sin�rgico. Acho fundamental unir ecologia e cultura”, disse o zo�logo, ambientalista, escritor e teatr�logo professor �ngelo Machado, que participou da solenidade.


�CONE DO PARQUE
O Teatro Francisco Nunes, no Parque Municipal, no Centro de BH, � considerado de porte m�dio, com 530 lugares. H� quatro anos, ele foi fechado para reforma da estrutura do telhado. O cen�grafo e arquiteto Raul Bel�m Machado (1942-2012) criou o novo projeto visual. Chamado no in�cio de Teatro de Emerg�ncia, a casa foi inaugurada em 1950, pelo ent�o prefeito Otac�lio Negr�o de Lima. Na �poca, a capital se encontrava carente de teatros: o antigo Teatro Municipal havia se transformado no Cine Metr�pole, demolido em 1983, e o Pal�cio das Artes ainda estava em constru��o. O nome do teatro � uma homenagem ao clarinetista e maestro mineiro Francisco Nunes (1875-1934), que criou a Sociedade de Concertos Sinf�nicos de BH e dirigiu o Conservat�rio Mineiro de M�sica. O palco tamb�m abrigou o nascimento do moderno teatro mineiro em suas mais variadas tend�ncias, como os trabalhos de Jo�o Ceschiatti, Jo�o Etienne Filho, Jota Dangelo e Hayd�e Bittencourt.


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