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Estado de Minas

Maioria das mortes por dengue em MG n�o foram de pacientes de grupo vulner�vel


postado em 11/04/2013 06:00 / atualizado em 11/04/2013 06:58

Em uma situa��o de epidemia, a dengue n�o escolhe alvo e coloca na lista de mortos pessoas aparentemente saud�veis e fora das faixas et�rias consideradas mais vulner�veis – abaixo dos 2 anos e acima dos 65. Por isso, m�dicos alertam que o tratamento r�pido e correto � fundamental para que a doen�a na forma cl�ssica n�o evolua para complica��es ou hemorragia. Dos 38 �bitos confirmados pela Secretaria de Estado da Sa�de em Minas, 26 s�o de pessoas de 4 a 60 anos. Fora do balan�o oficial, outras mortes s�o investigadas, a maioria tamb�m fora do chamado grupo de risco.

Entre segunda e ter�a-feira, uma idosa de Divin�polis e uma mulher de 41 anos de Nova Serrana morreram com suspeita da forma hemorr�gica. Em Santa Luzia, uma jovem de 21 anos n�o resistiu a um quadro de hemorragia e insufici�ncia respirat�ria, e, em Contagem, uma jovem de 27 sem hist�rico de problemas de sa�de, segundo a fam�lia, foi orientada a fazer o tratamento em casa, mas morreu uma semana depois. Outras duas mortes s�o analisadas em Te�filo Otoni, no Vale do Mucuri: duas mulheres, de 74 e 62 anos. Caso todos esses diagn�sticos sejam confirmados, o total de epis�dios fatais da dengue no estado chegaria a 44. O �ltimo balan�o estadual registrou 165.845 notifica��es da doen�a.

A dengue provoca desidrata��o excessiva no organismo, diante de sintomas como febre alta, diarreia e v�mito, que s�o formas de perda de l�quido. A indica��o � que, aos primeiros sinais, a pessoa procure um m�dico. Quem n�o conseguir repor o que for perdido durante o per�odo de manifesta��o da doen�a – entre tr�s e sete dias – com �gua, sucos, ch�s ou isot�nicos tem risco de complica��es e precisa receber soro intravenoso. O c�lculo � que um adulto em tratamento tenha que ingerir entre 60 e 80 mililitros de l�quido por dia para cada quilo, ou seja, em torno de cinco litros. Para uma crian�a de at� 10 quilos, a m�dia � de 100ml por quilo diariamente, para que o organismo n�o sofra mais agress�es.

O infectologista Carlos Alessandro Pl� Bento explica que o organismo debilitado entra em um estado de depress�o imunol�gica, em que uma infec��o pode se tornar mais agressiva, causando danos que podem levar ao �bito. Ele lembra que, no caso da dengue, n�o � s� a hemorragia que mata. Tanto que, dos diagn�sticos confirmados, apenas 10 s�o por febre hemorr�gica. Os outros 28 foram por complica��es da doen�a. “Nem sempre a forma grave vai se manifestar por hemorragia. A perda de fluido pode acarretar queda da press�o arterial e um quadro de choque, com morte. Qualquer pessoa que n�o conseguir se hidratar bem pode ter complica��es que levam � morte”, afirmou o m�dico do Hospital Eduardo de Menezes.


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