Capta��o de �gua sem prazo para ser normalizada em Barbacena ap�s contamina��o de rio

Pelo menos a metade da popula��o de Barbacena, munic�pio de 130 mil habitantes na Regi�o Central do estado, est� sem abastecimento de �gua por tempo indeterminado. Os servi�os de capta��o no Rio das Mortes, principal manancial da cidade, est�o interrompidos desde a tarde de quinta-feira, quando houve derramamento de mais de 40 mil litros de �leo diesel no curso d’�gua. O combust�vel foi furtado de um oleoduto da Petrobras na regi�o e, depois de ficar atolado numa estrada vicinal com a carreta tanque-bitrem, o motorista F�bio Mendes de Castro, de 38 anos, despejou a carga no rio. Ele foi autuado em flagrante por furto e crime ambiental e levado para o pres�dio de Barbacena, segundo a Pol�cia Civil.

Equipes do n�cleo de emerg�ncias da Funda��o Estadual de Meio Ambiente (Feam), da Petrobras Transporte (Transpetro) e da Prefeitura de Barbacena trabalharam ao longo de todo dia, ontem, na tentativa de conter o �leo e identificar a extens�o dos danos. “O problema � grave e n�o sabemos quando a capta��o ser� retomada. Em car�ter preventivo, o sistema est� interrompido por mais 24 horas”, disse o prefeito Ant�nio (Toninho) Carlos de Andrada (PSDB).

Ontem, a �gua come�ou a faltar nas torneiras da cidade. Para contornar o problema, 20 caminh�es-pipa, num total de 100 mil litros de �gua, ser�o distribu�dos pela cidade. A Escola Preparat�ria de Cadetes do Ar (Epcar) cedeu o po�o artesiano e a Copasa, que opera 40% do abastecimento do munic�pio, fornecer� um pouco de �gua para a rede do Servi�o de �gua e Saneamento (SAS) da prefeitura.

Al�m da conten��o do �leo com boias, a Feam fez coletas para an�lise de hidrocarbonetos. “Al�m dos problemas ao meio ambiente e do comprometimento do abastecimento, h� dano � produ��o agr�cola. Vamos apurar as responsabilidades”, afirmou o prefeito. A suspeita da Pol�cia Civil � de que o motorista F�bio seja integrante de uma quadrilha da Baixada Fluminense que vem praticando esse tipo de furto.