
O fot�grafo freelancer do Jornal Vale do A�o foi assassinado no fim da noite de domingo. Walgney Carvalho foi executado a tiros dentro de um pesque-pague que costumava frequentar. Um homem encapuzado chegou armado e atirou tr�s vezes � queima-roupa contra o fot�grafo, que atuava na �rea policial, conforme informou o ve�culo onde trabalhava. O suspeito fugiu em uma moto que o esperava na rua.
De acordo com a Pol�cia Militar (PM), testemunhas informaram que o atirador estava rondando o local desde o in�cio da noite e fazia muitas liga��es pelo celular. Mesmo assim, n�o levantou suspeita. Por volta de 22h, ele se aproximou de Walgney e atirou friamente. Uma bala atingiu a cabe�a do fot�grafo e outra pegou na axila. O assassino fugiu a p� e, a cerca de 50 metros do pesque-pague subiu em uma moto NX preta. A pol�cia ainda apura se havia outro comparsa na moto. Os dois homens, segundo a PM, t�m v�rias passagens pela pol�cia.
O deputado Durval �ngelo, presidente da Comiss�o de Direitos Humanos de Minas Gerais, que vem acompanhando as apura��es sobre a morte do jornalista Rodrigo Neto afirmou, por meio do Twitter, que o assassinato do fot�grafo tem rela��o com esse caso. Em mensagem encaminhada para o perfil da ministra Maria do Ros�rio, da Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presid�ncia da Rep�blica, o presidente da Comiss�o de Direitos Humanos afirma que o caso pode ser queima de arquivo. “A CDHumanos (Sic.), logo ap�s a morte do R Neto, recebeu den�ncias de q ele sabia autoria”, disse sobre Walgney. “ O Carvalho q (Sic.) foi agora assassinado tinha muitas informa��es. Falei dele quando voc� (Sic.) esteve no Vale”, comentou o deputado.
O assassinato de Rodrigo aconteceu em 7 de mar�o quando entrava em seu carro, logo depois de sair de um churrasquinho que frequentava regularmente no Bairro Cana�, em Ipatinga, no Vale do A�o. Dois homens passaram em uma moto e atiraram no rep�rter. Ele chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Municipal, mas n�o resistiu aos ferimentos. A Pol�cia Civil, que est� investigando o caso, descartou a possibilidade de latroc�nio, j� que os assassinos n�o levaram nada.