
Ao ser apresentado � imprensa na manh� dessa ter�a-feira, Donato exibia um curativo no rosto. Ao ser questionado sobre o ferimento, ele disse que foi agredido por cerca de 30 presos com os quais dividia a cela. Segundo a Seds, a dire��o da unidade prisional instaurou um Procedimento Interno de Investiga��o para apurar a agress�o. Preso preventivamente sob acusa��o de racismo e forma��o de quadrilha, o skinhead aterrorizava negros e homossexuais na capital mineira e usava a internet para disseminar a intoler�ncia.
Segundo a Seds, os amigos de Donato Marcus Vin�cius Garcia Cunha, de 26, Jo�o Matheus Vetter de Moura, de 20, permanecem detidos no Ceresp S�o Crist�v�o. Para a pol�cia, os tr�s fazem parte de um grupo neonazista. Os tr�s passaram a ser investigados depois que Ant�nio postou na internet uma foto em que, supostamente, enforcava um morador de rua na Savassi usando uma corrente de ferro. Foi por meio do perfil dele no Facebook que a pol�cia chegou at� os outros dois jovens.

J� Marcus Vin�cius disse fazer parte de um movimento nacionalista e afirmou que nunca agrediu ningu�m. Ele ressaltou ainda que se relaciona bem com negros e homossexuais.
Jo�o Matheus Vetter, por sua vez, disse que foi preso por comentar a publica��o de Donato. “Se ele (Donato) tem os problemas na cabe�a dele, n�o posso fazer nada”. Na casa do jovem a pol�cia apreendeu v�rios uniformes camuflados do Ex�rcito, com o nome dele bordado na divisa, al�m de coturnos, soco-ingl�s, duas facas de guerra. uma touca ninja, uma camiseta com o emblema do Movimento P�tria Nossa Brasil e um exemplar da biografia de Adolf Hitler.
Os tr�s podem pegar de dois a cinco anos por racismo e de um a tr�s anos por forma��o de quadrilha.