
Enquanto comerciantes e moradores da �rea hospitalar, no Bairro Santa Efig�nia, Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte, cobram solu��o para os problemas de seguran�a no entorno da Pra�a Hugo Werneck, representantes de �rg�os p�blicos voltam a acenar com a implanta��o de medidas j� prometidas. Entre as a��es estaria a instala��o de 10 c�meras de monitoramento do programa Olho Vivo. Segundo a Pol�cia Militar, isso deveria ter ocorrido em outubro, mas a Secretaria Municipal de Seguran�a P�blica informou que n�o h�, no projeto da PM com o munic�pio, essa previs�o.
A retomada de uma base m�vel da corpora��o, levada para a Pra�a da Savassi ap�s a revitaliza��o do espa�o, tamb�m faz parte do pacote para a regi�o hospitalar. As mudan�as, no entanto, devem demorar no m�nimo tr�s meses para serem efetivadas. At� l�, quem mora, trabalha ou simplesmente passa pelas imedia��es da Pra�a Hugo Werneck precisar� conviver com os inc�modos e a inseguran�a que chegaram � regi�o com a intensifica��o da presen�a de moradores de rua, como mostrou o Estado de Minas no m�s passado. Entre adultos, crian�as e adolescentes, a prefeitura calcula que pelo menos 80 pessoas perambulem diariamente pelo local.
O mapeamento para instala��o das c�meras j� foi feito, de acordo com o comandante do 1º Batalh�o da Pol�cia Militar de Minas Gerais, tenente-coronel Welton Jos� da Silva Bai�o. Segundo ele, a demanda � para 30 locais na �rea da 3ª Companhia, que compreende os bairros Funcion�rios, Santa Efig�nia e Floresta. Cerca de 20 seriam para a regi�o hospitalar. A Secretaria Municipal de Seguran�a P�blica informou, por�m, que o conv�nio assinado entre a prefeitura e a PM n�o prev� c�meras na regi�o hospitalar. Os 153 equipamentos ser�o destinados apenas ao Barreiro, Venda Nova, Floresta e Cidade Nova, conforme indica��o da corpora��o.
A situa��o na Pra�a Hugo Werneck � reconhecida pela Secretaria Municipal de Assist�ncia Social, mas de acordo com a representante da pasta, Gl�ucia Brand�o, solu��o efetiva para o problema s� deve sair do papel a partir de meados do ano que vem. “J� mapeamos a situa��o de todos os moradores de rua do local. Vamos atuar em cada caso, pontualmente, nos aproximando do n�cleo familiar dessas pessoas e inserindo a fam�lia em pol�ticas sociais”, garantiu. Segundo a secret�ria, a prefeitura vai implantar nos pr�ximos meses o Centro Civil Integrado de Atendimento ao Adolescente, unidade que vai facilitar o trabalho de encaminhamento dos menores � rede de prote��o municipal.
Um dos empres�rios que trabalham na regi�o hospitalar, Guilherme Gontijo compareceu � audi�ncia e cobrou a solu��o para os problemas. Sobre a presen�a de menores de rua na pra�a, ele afirmou que “� preciso garantir que os direitos dessas pessoas, que sofrem abuso e viol�ncia no ambiente familiar, sejam cumpridos”. O comandante do 1º Batalh�o afirmou ainda que, com a formatura de militares at� o in�cio do ano que vem, o efetivo da regi�o, que hoje conta com 130 agentes, deve ser aumentado para 190.