
O delegado Luiz Cl�udio do Nascimento, que coordena as apura��es sobre o sumi�o da garota, revelou que uma testemunha ouvida nesta manh� tamb�m comentou sobre um carro escuro circulando pr�ximo � resid�ncia de Emilly, horas antes do desaparecimento. Informa��es sobre o ve�culo j� haviam sido passadas pelo tio e uma vizinha da garota. “Vamos pedir as imagens de um posto de gasolina localizado em uma cidade vizinha. Testemunhas contaram que, no dia do crime, um ve�culo com as mesmas caracter�sticas passou por l�. Acreditamos que possa ser o mesmo carro”, explica o investigador. O estabelecimento fica pr�ximo � BR-251.
A pol�cia havia pedido a quebra de sigilo telef�nico de familiares e suspeitos do crime, por�m a Justi�a negou a solicita��o. “Para chegar a uma poss�vel autoria ou participa��o, temos que diminuir todas as possibilidades. E uma das alternativas era essa (an�lise dos contatos telef�nicos). J� entramos com um novo pedido, que ainda deve ser julgado”, diz o delegado.
Nesta quarta-feira, seis policiais de Belo Horizonte chegaram na cidade em uma aeronave da Pol�cia Civil. Para Nascimento, o refor�o ser� de grande valia para as investiga��es. “Eles v�o checar tudo que j� fizemos. Os policiais t�m experi�ncia neste assunto e podem ajudar a encontrar alguma contradi��o entre as testemunhas”, afirma.
Moradores de Rio Pardo de Minas, que desde o dia do desaparecimento, em 4 de maio, est�o mobilizados para encontrar a garota, fizeram uma manifesta��o nesta quarta-feira para pedir agilidade nas investiga��es. At� mesmo o com�rcio da cidade foi fechado durante o protesto.
O sumi�o
A m�e da crian�a acionou a Pol�cia Militar por volta das 17h de 4 de maio. A mulher, que � esteticista, disse que estava dentro de casa, localizada na Avenida Padre Hor�cio Giraldi, Bairro Cidade Alta, enquanto Emily brincava com uma boneca na porta do im�vel. Ao verificar onde estava a garota, n�o a encontrou mais.