
O rio j� foi alvo de buscas feitas por familiares e vizinhos da pequena Emilly nas primeiras horas ap�s o desaparecimento. Para a m�e da menina, a esteticista Tatiany Ferreira Viana, de 29 anos, n�o h� possibilidade da filha ter se afogado ou estar perdida em mata. “Algu�m pegou ela da porta daqui de casa”, garante. Emocionada, ela relata ter certeza de que a filha est� viva e em boas condi��es. “Not�cia ruim chega r�pido.Eu tenho certeza que ela t� bem”, disse.
Tr�s pessoas ouvidas pela pol�cia disseram ter visto um carro preto com vidros escuros rodando a cidade pouco antes de Emilly desaparecer. No munic�pios n�o h� c�meras de vigil�ncia. A pol�cia solicitou as grava��es de um posto de combust�veis pelo qual o ve�culo teria passado, mas n�o houve sucesso. O delegado ainda aguarda receber as imagens de um shopping de Montes Claros, onde umas das pessoas ouvidas disse ter visto a garota. “Em casos de desaparecimento chegam v�rias informa��es, o tempo todo. Umas ajudam, outras nos fazem desperdi�ar tempo e energia, mas n�o podemos descartar nada”, disse o delegado Luiz Cl�udio.
Neste s�bado, o helic�ptero da Pol�cia Civil ser� usado para dar apoio nas buscas que a Pol�cia Civil far� no rio que corta a cidade. O delegado espera que o Corpo de Bombeiros envie mergulhadores para fazer uma verdadeira varredura. Enquanto isso, outras pessoas ser�o interrogadas e novas dilig�ncias ser�o cumpridas. Desde a �ltima quarta-feira seis investigadores da Delegacia Especializada em Localiza��o de Pessoas Desaparecidas de Belo Horizonte est�o em Rio Pardo de Minas para ajudar nas investiga��es. “Estou muito mais confiante de que eles v�o achar minha filha”, disse a m�e da menina.
Festa adiada

A garota sumiu na tarde do �ltimo dia 4, um s�bado, quando brincava com sua boneca na porta da casa da fam�lia. “Nos primeiros dias a gente fez buscas por conta pr�pria. Depois, eu n�o sa� mais de casa. N�o fa�o mais nada da minha vida”, desabafa a m�e. Ela agradece o envolvimento da popula��o local, que espalhou cartazes, fez mutir�o de buscas, um grande protesto na �ltima quarta-feira e, ainda, arrecadou R$ 5 mil. “Esse dinheiro est� sendo oferecido como recompensa para quem der informa��es sobre a minha filha”, esclareceu Tatiany.
Embora demonstre profundo abatimento, Tatiany n�o perde as esperan�as de rever a filha o quanto antes. “Tem sido mais dif�cil � noite. Durante o dia eu acabo me distraindo com amigos e vizinhos, que v�m aqui em casa dar uma palavra de apoio. Mas a noite a falta que sinto dela � bem maior, porque � o hor�rio em que pass�vamos mais tempo juntas. Isso vai acabar r�pido”, desabafa.