Uma menina de sete meses foi abandonada pela m�e na manh� desta segunda-feira em um barrac�o no Bairro Tirol, na Regi�o do Barreiro, em Belo Horizonte. Um homem que passava pelo local avistou o beb� e o levou at� uma lanchonete no Bairro Industrial, em Contagem, Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. Funcion�rios suspeitaram da atitude dele e acionaram a Pol�cia Militar. A m�e da crian�a, que tem 16 anos, e dois homens foram presos por abandono de incapaz. De acordo com a PM, todos s�o usu�rios de drogas. Militares fazem levantamento na regi�o para saber se a inten��o do suspeito que pegou a menina era de vend�-la.
Segundo a PM, a adolescente S.F.S, saiu de casa com a menina na �ltima sexta-feira dizendo que a levaria para fazer exames m�dicos. Por�m, n�o voltou ao lar. A jovem seguiu at� o Bairro Tirol, onde ficou alojada em um barrac�o junto com Nilson de Souza, 40 anos, at� esta segunda-feira. Nesta manh�, ela deixou a crian�a com o homem e saiu para vender um produto que havia adquirido. A inten��o era usar o dinheiro para comprar drogas.
“O Nilson saiu do barrac�o e deixou a crian�a abandonada. Um outro homem, identificado como Salvador S�rgio da Costa, de 46 anos, foi at� o im�vel e pegou a menina”, explica o sargento Roberto Machado. Salvador levou o beb� at� uma lanchonete e a deixou com funcion�rios. “As testemunhas disseram que ele falou para dar leite e �gua para a crian�a e depois saiu pela rua”, diz o sargento.
Os funcion�rios acionaram a PM que conseguiram encontrar o homem nas imedia��es da lanchonete. A inten��o dele com a crian�a ainda � levantada. “Suspeitamos que ele queria vender a menina. Por�m, nada foi confirmado. Estamos fazendo um levantamento para tentar descobrir”, afirma Machado.
A adolescente m�e da menina, Salvador e Nilson acabaram detidos e foram encaminhados para a 6ª Seccional de Contagem onde ser�o ouvidos por um delegado. A crian�a foi entregue ao Conselho Tutelar. “Os conselheiros v�o lev�-la a um hospital para ver se sofreu algum tipo de abuso ou se est� precisando de atendimento m�dico”, conta o sargento.