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Estado de Minas

Come�a a borrifa��o de �leo para salvar os f�cus da capital


postado em 11/06/2013 06:00 / atualizado em 11/06/2013 06:47

Óleo de nim, que deu certo em outras áreas, foi aplicado ontem em 50 árvores doentes da Avenida Barbacena(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
�leo de nim, que deu certo em outras �reas, foi aplicado ontem em 50 �rvores doentes da Avenida Barbacena (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)


Depois de uma s�rie de testes em folhas e �rvores de pequeno porte, o inseticida org�nico �leo de nim come�ou a ser aplicado nessa seguna-feira em 50 f�cus doentes na Avenida Barbacena, no Bairro Barro Preto, Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte, por agentes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA). Desfolhadas, com galhos e troncos secos, as �rvores sofrem h� meses a infesta��o da mosca-branca-do-f�cus (Singhiella sp.), praga milim�trica que suga a seiva da planta e pode causar a morte do esp�cime. Na semana que vem, o tratamento ser� intensificado com a pulveriza��o de um fungo patog�nico que, segundo a secretaria, � capaz de colonizar e matar o inseto.

A aplica��o do inseticida � a primeira a��o de controle da mosca-branca desde que a praga foi detectada nos f�cus na capital. At� a semana passada, s� haviam sido feitos testes para comprovar a efic�cia do �leo de nim e do fungo Beauveria bassiana. Os experimentos se concentraram principalmente nos exemplares atacados na pra�a da Catedral da Boa Viagem, no Funcion�rios. Na sexta-feira, foi feita uma avalia��o dos resultados, que comprovou a efic�cia do �leo nas �rvores doentes. Segundo o engenheiro agr�nomo Dany S�lvio Amaral, da SMMA, antes da aplica��o do inseticida,foram detectadas uma m�dia de 16 ninfas da mosca (etapa anterior � fase adulta) em cada folha. Depois de duas pulveriza��es do inseticida, feitas em um intervalo de 15 dias, esse n�mero caiu para 0,3.

Nessa segunda-feira, a pedido da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, a BHTrans bloqueou a Avenida Barbacena entre a Avenida Augusto de Lima e a Rua dos Timbiras. Um caminh�o equipado com um atomizador come�ou o trabalho de pulveriza��o das copas e do ter�o superior dos troncos dos f�cus. O �leo atua principalmente contra os insetos jovens, que t�m o crescimento prejudicado pelo inseticida e acabam morrendo antes de atingir a fase adulta. O trabalho na Barbacena ser� realizado at� sexta-feira e a previs�o � de que todas as �rvores afetadas no Barro Preto, na Catedral da Boa Viagem e na Avenida Bernardo Monteiro, na regi�o hospitalar, sejam tratadas at� agosto.

Outra forma de controle que se mostrou eficaz foi o uso de adesivos amarelos presos ao tronco dos f�cus. A cor atrai as moscas, que ficam presas e morrem, j� que n�o podem se alimentar. As placas j� est�o sendo usadas nas �rvores no Barro Preto e devem contribuir para a redu��o da popula��o da praga.

A infesta��o j� matou pelo menos 13 f�cus em Belo Horizonte. A a��o da praga sugadora atingiu os galhos e troncos de cinco �rvores na Avenida Barbacena e oito na Avenida Bernardo Monteiro. Segundo o engenheiro agr�nomo da SMMA, elas foram podadas devido ao risco de queda. Dany S�lvio garante, no entanto, que nenhum f�cus ser� cortado. Ambientalistas que defendem a preserva��o dos esp�cimes continuam a questionar as podas. Ontem, uma das �rvores da Barbacena foi usada para protestar. Uma pessoa n�o identificada fez uma colagem simulando a marca��o de corte do tronco da �rvore e deixou a frase: “Corte aqui, se n�o tem amor � vida”.

A integrante do movimento Fica F�cus, Patr�cia Caristo afirma que o grupo vai continuar fazendo avalia��es paralelas para evitar podas desnecess�rias. “N�o concordamos com a forma como a prefeitura tem lidado com o problema. Acreditamos que a poda fragiliza as �rvores antigas e est� aumentando o risco de morte”, afirma. No s�bado, o movimento vai realizar mais um Piquenique do Fica-F�cus”, na Avenida Bernardo Monteiro, para cobrar agilidade no tratamento da esp�cie.

Saiba mais

UMA PRAGA
MILIM�TRICA

Os primeiros exemplares da mosca-branca-do-f�cus foram detectados nas �rvores de BH em julho do ano passado. A praga milim�trica atingiu esp�cies nas regionais Leste e Centro-Sul, o que fez com que a prefeitura criasse uma comiss�o especial, formada por profissionais da SMMA, Defesa Civil e outros �rg�os, para encontrar uma solu��o para o problema. Podas preventivas foram realizadas nos primeiros meses do ano, mas a demora para a libera��o pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria do uso do �leo de nim acabou atrasando o tratamento. Em abril, o Minist�rio P�blico estadual chegou a entrar na discuss�o e cobrou esclarecimento sobre os crit�rios utilizados para a realiza��o das podas e poss�veis supress�es.


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