O sequenciamento gen�tico tamb�m j� � usado por casais com predisposi��o de doen�a gen�tica para evitar filhos com doen�as s�rias. O teste de Diagn�stico Gen�tico Pr�-Implanta��o (PGD) reduz consideravelmente as chances de um herdeiro com doen�as graves como fibrose c�stica, Huntington, adenoleucodistrofia, distrofia uscular de Duchenne, hemofilia entre tantos males gen�ticos. A t�cnica � usada em conjunto com a fetiliza��o in vitro. Permite a identifica��o gen�tica dessas doen�as ainda no est�gio de embri�o, quando este est� com tr�s dias e tem oito c�lulas. De acordo com o especialista em reprodu��o assistida e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Selmo Geber, esse rastreamento ocorre antes da implanta��o dos embri�es no �tero. “Retiramos essa c�lula e fazemos testes nela. Se estiver saud�vel, o embri�o � colocado no �tero. Mas nem todas as oito c�lulas carregam exatamente as mesmas informa��es gen�ticas. Ent�o, um problema ainda � poss�vel de aparecer. Mas as chances s�o reduzidas a 5%. Temos casos de teste com seis embri�es de um mesmo casal e os seis com problemas”, aponta.
Al�m de diminuir as chances de doen�as gen�ticas, a t�cnica tamb�m pode ser aplicada para beneficiar mulheres que sofrem com abortos de repeti��o ou aquelas com mais de 35 anos, que naturalmente t�m a fertilidade reduzida. Segundo Geber, diversos casos de perdas consecutivas de gesta��o podem ser explicados por uma altera��o gen�tica em um dos genitores, que pode ser transmitida para o embri�o. Assim, o pr�prio �tero cuida de impedir a evolu��o do feto.