(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Depreda��o em BH � condenada por quem passa pela Pampulha

Quem passou ontem pela regi�o foi un�nime em criticar arruaceiros e pedir mais rigor da pol�cia para conter baderna


postado em 24/06/2013 06:00 / atualizado em 24/06/2013 07:51

Pedro Ferreira

(foto: Sergio Amzalak/Esp.EM/D.A Press)
(foto: Sergio Amzalak/Esp.EM/D.A Press)

 

A revolta das pessoas com os atos de vandalismo praticados por baderneiros infiltrados na manifesta��o de s�bado era un�nime ontem de manh� ao longo da Avenida Ant�nio Carlos, no trecho entre o Bairro Lagoinha e a Avenida Santa Rosa, no Bairro S�o Luiz, na Regi�o da Pampulha. Concession�rias, ag�ncias banc�rias, viadutos e obras do BRT, nada escapou da f�ria dos arruaceiros. Com tanta selvageria, uma a��o mais en�rgica da pol�cia foi defendida por todos, com o objetivo de p�r fim aos ataques.

 

Veja a galeria de fotos

 


A sensa��o era de que um furac�o havia passado pela Ant�nio Carlos. Postes de sem�foros e de radares foram arrancados do ch�o, o que impressionou o frentista Edson Viana, de 43 anos. “Como uma pessoa tem tanta for�a para derrubar uma coisa dessa? J� trabalhei na constru��o civil e � preciso a for�a de um carro para arrancar um poste desse”, comentou, ao observar tr�s postes derrubados perto do n�mero 2.778 da avenida. Do outro lado, dois postes de radares foram jogados ao ch�o.

V�rios pain�is luminosos com rel�gios e term�metros foram quebrados, assim como as grades que separam as pistas. “Vandalismo danado. N�o podiam ter feito isso. Somos n�s que pagamos essa destrui��o. � dinheiro p�blico jogado fora”, reagiu o t�cnico em comunica��es Wellington Lins, de 59.

Uma guarita da obra do BRT virou cinzas. O cont�iner que servia de dep�sito de material e a cabine de um guincho foram quebrados. “Puseram fogo na estrutura que estava pronta para receber a base de uma esta��o do BRT. Vamos ter de trazer material e refazer tudo de novo. Esses bandidos n�o podem ficar impunes”, reclamou Geraldo Ramos, de 50, que trabalha na obra. Na manh� de ontem ainda havia fogo numa estrutura de madeira do BRT, perto do Viaduto S�o Francisco.

Com tanta sujeira, o trabalho foi redobrado para o gari Geneci Rosa Guedes, de 47, um dos convocados para limpar a avenida. “Nunca vi tanto vidro quebrado. O neg�cio est� feio. Acho errado esse quebra-quebra. Se eles querem fazer o neg�cio (protesto), que fa�am sem prejudicar ningu�m”, disse Geneci.

A concession�ria Forlan teve a frente quebrada e tr�s ve�culos atingidos por pedradas. “Tivemos que convocar o pessoal da limpeza e contratamos mais tr�s seguran�as para a noite. Depois dessa, vamos fechar toda a frente da loja com tapumes at� acabar essa confus�o”, disse o encarregado da empresa, Ant�nio Reinaldo Ribeiro, de 50.

O Banco Mercantil teve a entrada e dois caixas eletr�nicos destru�dos. Em frente, um galp�o de madeira do BRT foi queimado. Al�m de colocar abaixo toda a frente da concession�ria Grande Minas,  v�ndalos fizeram uma fogueira com os m�veis. “Estou revoltada com essa destrui��o toda. Os marginais que entraram na loja estavam encapuzados e as c�maras filmaram o vandalismo”, disse a assistente administrativa Adriene Martins, de 36, enquanto recolhia pedras na ag�ncia onde trabalha. Pr�ximo � entrada da UFMG, um banheiro qu�mico foi queimado. O cen�rio era ainda pior onde come�a a Avenida Ant�nio Abrah�o Caram, fechada pela pol�cia para impedir o acesso dos manifestantes ao Mineir�o.

SEGUNDO ATAQUE

A concession�ria Nissan foi destru�da pela segunda vez, mesmo tendo contratado 10 vigilantes para proteg�-la. “Arrancaram os tapumes que protegiam a frente e vieram com barras de ferro e peda�os de pau para cima da gente. Invadiram de uma vez s� e n�s amea�amos atirar. Eu senti que ia morrer. Eram uns 15 homens encapuzados que n�o estavam aqui por justi�a, mas por vandalismo. Eu gritava que sou m�e de fam�lia, que tenho tr�s filhos e que tinha que trabalhar.”, conta uma vigilante de 37 anos. Os carros em exposi��o foram retirados antes da manifesta��o. Mais adiante, uma ag�ncia do Banco do Brasil e uma concession�ria Peugeot foram atacadas. Cadeiras e outros objetos foram parar numa fogueira. A tela de prote��o da UFMG foi derrubada em v�rios pontos.

Funcion�ria do caixa de um posto de combust�vel, Tha�s Maia, de 26, conta que ainda n�o se recuperou do susto. “Tentaram quebrar o vidro da loja de conveni�ncia. Era por volta das 18h quando come�ou o corre-corre, a multid�o fugindo, bombas explodindo, g�s lacrimog�neo, muita gente ferida. Socorremos um rapaz de 16 anos que foi atingido por uma bomba e uma mulher que voltava de uma cirurgia no carro do marido e passou mal”, disse Tha�s


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)