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Estado de Minas

Moradores da Mar� querem pedido de desculpa do governo por a��o da PM


postado em 26/06/2013 21:12

Os moradores do Complexo da Mar� querem um pedido oficial de desculpas do governo do estado do Rio e da Secretaria Estadual de Seguran�a P�blica pela opera��o policial que deixou nove mortos, incluindo um sargento, na comunidade. Nste (26), grupo de moradores fez ato em frente � secretaria em protesto contra a a��o e para denunciar excessos por parte dos policiais.

Os moradores anunciaram uma manifesta��o para a pr�xima ter�a-feira (2), a partir das 17h, que fechar� trecho da Avenida Brasil – principal via de liga��o entre o centro e as zonas norte e oeste. O objetivo � chamar a aten��o para o transtorno que as opera��es policiais causam na vida dos moradores da Mar�.

O clima de tens�o na favela Nova Holanda, na Mar�, come�ou no fim da tarde de segunda-feira (24) depois que a Pol�cia Militar entrou na comunidade em busca de homens que aproveitaram uma manifesta��o para promover um arrast�o, roubar mercadorias de lojas e assaltar motoristas que passavam pela Avenida Brasil. Houve confrontos com traficantes de drogas.

Segundo o diretor da organiza��o n�o governamental Observat�rio de Favelas, Ja�lson de Souza, que atua na Mar�, os moradores de comunidades pobres do Rio t�m sido v�timas de uma pol�tica que funciona na “l�gica da guerra”. Na avalia��o dele, o Estado precisa ser “pacificado”, por meio da desmilitariza��o da Pol�cia Militar e “do combate �s armas em vez de o combate �s drogas”.

“O governo estadual foi eleito com a estrat�gia de pol�cia de pacifica��o", disse Ja�lson. “S�o nove mortes em um pa�s onde n�o existe a pena de morte”, completou.

De acordo com Shirley Resende, da organiza��o n�o governamental Redes de Desenvolvimento da Mar�, que mora na comunidade, a a��o da pol�cia foi irrespons�vel e em repres�lia � morte de um policial. “A pol�cia amea�ou moradores, invadiu casas, usou bombas de efeito moral, g�s de pimenta e matou com bala na cabe�a”, disse a pesquisadora.

Ja�lson lembrou que a Mar�, com aproximadamente 140 mil pessoas, � densamente povoada. Segundo ele, o risco de uma bala atingir um morador � grande e, por outro lado, um policial militar, que � obrigado a trabalhar obedecendo a regras dentro dessa linha de atua��o, tamb�m est� em risco. “Uma mudan�a paradigm�tica da pol�tica � necess�ria”, disse.

O governo do estado, por meio da Secretaria de Seguran�a, disse que as mortes est�o sendo investigadas pela Pol�cia Civil e que os locais dos crimes foram preservados.
Tiros atingiram transformadores de energia e a comunidade ficou sem luz desde a noite de segunda-feira at� a manh� de hoje (26), quando a energia foi restabelecida. Nos dias da opera��o, poucos alunos compareceram �s aulas nas escolas estaduais e municipais.


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