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Estado de Minas

COPAC e Assembleia Popular de BH emitem nota sobre manifesta��o


postado em 26/06/2013 21:29 / atualizado em 26/06/2013 21:36

A Assembleia Popular de Belo Horizonte e o Comit� Popular dos Atingidos Pela Copa (COPAC) emitiu nota sobre os rumos tomados pela manifesta��o desta quarta-feira. Os grupos participaram, nessa ter�a-feira da reuni�o com o governador Antonio Anastasia, onde foi discutida a rota da manifesta��o e a seguran�a dos participantes.

No comunicado, os grupos relatam que foi realizado um cord�o humano para que a marcha seguisse a rota acertada com o governo, mas que um grupo de manifestantes for�ou a entrada em dire��o �s barreiras montadas pela PM.

Confira a nota na integra:

�s 13 horas da tarde de hoje a Pra�a Sete j� estava lotada. Emissoras de TV divulgaram que 50 mil pessoas chegaram a participar das manifesta��es de hoje na capital mineira. Os manifestantes, ainda no local, propuseram uma vota��o: qual seria o trajeto do ato? Pampulha, pela Av. Ant�nio Carlos, ganhou. A ideia era seguir essa avenida at� a Lagoa, evitando o acesso ao Mineir�o – local lotado de policiais.

A Assembleia Popular de Belo Horizonte e a COPAC, al�m de diversos movimentos e organiza��es sociais, incentivaram durante todo o trajeto, inclusive com um carro de som, que a manifesta��o n�o fosse em dire��o ao Mineir�o e seguisse de forma segura para os participantes - dado a forma como a PM atuou nos �ltimos atos.

J� no cruzamento da Av. Ant�nio Carlos com a Av. Abrah�o Caram, essas organiza��es e outros manifestantes fizeram um cord�o humano para que ningu�m seguisse em dire��o ao bloqueio feito pela Tropa de Choque. Um grande grupo do protesto, por�m, insistiu em ir para esse lado, furando o cord�o humano. O carro de som utilizado pela Assembleia foi, inclusive, alvo de pedras. O conflito se iniciou e diversas bombas de g�s lacrimog�neo e de efeito moral foram jogadas pela PM, dispersando toda a manifesta��o, n�o apenas quem tentou avan�ar contra a pol�cia.

Enquanto outro grande grupo, que j� tinha seguido a Av. Ant�nio Carlos sem tentar passar pela Av. Abrah�o Caram, decidiu ir por outro local e depois retornar para o centro (diversos manifestantes que estavam nesse grupo contam, tamb�m, que a PM fechou rotas de fuga que, segundo o acordo, deveriam estar abertas, e que a pol�cia atingiu toda a manifesta��o, n�o s� quem quis furar o bloqueio), outro decidiu ficar e o conflito se estendeu at� o come�o da noite. Enquanto o primeiro grupo j� chegava no centro, algumas lojas eram destru�das na regi�o da Pampulha e v�rios pontos da avenida estavam em chamas. A PM, depois de aproximadamente uma hora e meia, decidiu avan�ar pela Av. Ant�nio Carlos, informando atrav�s de um carro de som que todos nas ruas deveriam voltar para casa, e, entre diversas mensagens de ordem, que a pol�cia estava "reinstaurando a ordem p�blica".

Aos manifestantes que chegavam na Pra�a 7, policiais avisavam que teria conflito no centro e que era para todos irem para casa. A manifesta��o por l� era pac�fica.


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