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Estado de Minas

UFMG abre processo disciplinar contra 198 alunos de direito por trote no c�mpus


postado em 10/07/2013 06:00 / atualizado em 10/07/2013 07:47

Uma das imagens que provocaram revolta mostra caloura pintada e acorrentada(foto: Facebook/Reprodução da internet )
Uma das imagens que provocaram revolta mostra caloura pintada e acorrentada (foto: Facebook/Reprodu��o da internet )
Cento e noventa e oito alunos da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foram indiciados pela institui��o de ensino superior por terem participado de trote pol�mico em 15 de mar�o. A diretoria da faculdade abriu processo administrativo disciplinar contra os estudantes e, em prazo de 60 dias, vai concluir a apura��o do epis�dio e elaborar relat�rio final com poss�veis puni��es. Todos os alunos acusados ser�o ouvidos e ter�o direito de defesa.


A instaura��o do processo administrativo ocorreu depois de a comiss�o de sindic�ncia formada na �poca do trote identificar que, durante o evento, houve transgress�es �s normas acad�micas. “Identificamos pr�ticas incompat�veis com a dignidade universit�ria. O regimento da universidade prev� puni��es desde advert�ncia at� suspens�o e, em uma situa��o limite, a exclus�o do aluno da institui��o”, afirma o vice-diretor da faculdade, Fernando Gonzaga Jayme.

A Portaria 59/2013, que indicia os alunos, acusa um grupo de universit�rios de ter aplicado o trote em estudantes do primeiro per�odo. Outro grupo responder� pela distribui��o gratuita e venda de bebidas alco�licas na unidade de ensino e uma terceira turma, por ter contribu�do financeiramente e ter participado das atividades do trote. A recep��o aos calouros do curso ocorreu em 15 de mar�o, uma sexta-feira. Divulgadas no Facebook, duas fotos do evento provocaram revolta entre internautas.

Em uma das imagens, um calouro est� amarrado com fita a uma pilastra e, ao lado dele, tr�s colegas erguem o bra�o direito, � maneira da sauda��o nazista – um deles tem um bigode pintado semelhante ao do ditador Adolf Hitler. Na outra, uma novata com o corpo tingido de preto tem as m�os atadas por uma corrente puxada por um veterano. A mo�a ainda carrega uma placa com a inscri��o “Caloura Chica da Silva”, em refer�ncia � famosa escrava que viveu em Diamantina no per�odo colonial.


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