O Minist�rio P�blico de Minas Gerais descobriu uma situa��o de tr�fico de pessoas em uma empresa de pintura Mateus Leme, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. Os trabalhadores eram trazidos do Maranh�o, Amap�, Piau� e Bahia, sendo colocados em situa��es prec�rias de trabalho e hospedagem. O MP resgatou 36 v�timas do tr�fico e acionou a pol�cia para apurar as responsabilidades.
A apura��o da promotoria come�ou pela den�ncia de um trabalhador, no in�cio do m�s de julho. Ele foi agenciado no Macap� (AP) para trabalhar em Mateus Lemes e quando chegou ao destino encontrou situa��es distintas das que lhe foram prometidas.
O MP visitou o local onde estava o denunciante e outros trabalhadores. Ela um alojamento com p�ssima estrutura e alimenta��o prec�ria. Os contratados recebiam sal�rios abaixo do informado no ato do aliciamento, tiveram as a carteiras de trabalho recolhidas pela empresa, que se negou a devolver o documento aos empregados.
Para a promotora de Justi�a Cynthia Maria dos Santos, de Mateus Leme, a situa��o relatada evidenciou o tr�fico de pessoas. O caso foi encaminhado ao Minist�rio do Trabalho e do Emprego, que, por meio de auditores, visitou a cidade e confirmou as condi��es prec�rias.
Al�m disso, foi apurado que a empresa de pinturas havia sido contratada de forma ilegal por uma empreiteira respons�vel por obras em Mateus Leme. A irregularidade na terceiriza��o de servi�os levou � responsabiliza��o da contratante.