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Estado de Minas

Confus�o entre vereadores e manifestantes na C�mara de Divin�polis termina com um detido

Os grupos n�o entraram em um acordo e houve discuss�o. Policiais militares tiveram que ocupar o local


postado em 16/07/2013 10:53 / atualizado em 16/07/2013 11:08

No início do mês, um grupo de aproximadamente 30 jovens ocupou o segundo andar da Câmara. Eles apresentaram uma lista com cinco reivindicações, entre elas a mudança de horário das reuniões(foto: Simone Lima/Esp./EM/DA Press)
No in�cio do m�s, um grupo de aproximadamente 30 jovens ocupou o segundo andar da C�mara. Eles apresentaram uma lista com cinco reivindica��es, entre elas a mudan�a de hor�rio das reuni�es (foto: Simone Lima/Esp./EM/DA Press)


Vereadores e manifestantes de Divin�polis, no Centro-Oeste de Minas, n�o chegaram a um acordo sobre a mudan�a de hor�rio das reuni�es ordin�rias e a reivindica��o, que at� ent�o tinha um tom pacifico, terminou em agress�es e uma pessoa foi detida. Na noite de segunda-feira, policiais militares tiveram que intervir e ocuparam a Casa do Legislativo. O Minist�rio P�blico (MP), que apoiava o movimento, informou que est� se afastando do caso, justificando que a manifesta��o n�o tem “um organismo definido”, sugerindo ainda que eles se organizassem melhor e definissem lideran�as.

No in�cio do m�s, um grupo de aproximadamente 30 jovens ocupou o segundo andar da C�mara. Eles apresentaram uma lista com cinco reivindica��es, entre elas a mudan�a de hor�rio das reuni�es. A proposta era que os vereadores passassem as sess�es das 14h para as 19h, quando a maioria das pessoas j� saiu do trabalho, o que permitiria maior participa��o popular.
H� pouco mais de uma semana, o MP decidiu entrar no caso e convocou uma reuni�o entre parlamentares e ativistas. Os manifestantes concordaram em desocupar a C�mara, desde que os vereadores apresentassem uma proposta para as reivindica��es. Na tarde desta segunda-feira, o Legislativo informou que a altera��o traria um gasto de aproximadamente R$ 17 mil a mais nas contas da C�mara e sugeriu que as sess�es passassem para as 16h.

Os manifestantes n�o concordaram e fizeram uma contraproposta: passar a reuni�o para as 17h. O MP tentou intervir e sugeriu que as sess�es acontecessem �s 16h, mas os projetos s� seriam votados depois das 18h. Ainda assim, o movimento n�o achou que essa seria uma solu��o satisfat�ria. Eles voltaram com as barracas para o segundo andar da C�mara e um grupo de aproximadamente 15 jovens ocuparam novamente a Casa. Com essa a��o, o MP decidiu se afastar e policiais militares foram chamados para retirar os ativistas.

Um deles foi impedido pelos policiais de deixar a C�mara e permaneceu na Casa at� por volta das 21h, quando foi levado para o Pronto-Socorro Regional (PSR), onde passou por exame de corpo de delito. Em seguida o ativista foi conduzido para delegacia, onde prestou depoimento e foi liberado. Para Leonardo Santos, um dos l�deres do movimento, ficou claro que o Legislativo n�o quer dialogar com os ativistas. “O Legislativo nunca se mostrou aberto �s propostas apresentadas. Tanto que o presidente da Casa chegou a pedir uma liminar na justi�a para que sa�ssemos da Casa, um dia depois de afirmar que faria um acordo”, destaca.

Com l�grimas nos olhos, Marlon Ferreira, de 29 anos, estava abalado com a confus�o. Ele participou do movimento desde o in�cio e afirma estar decepcionado. “Esperava que o legislativo conseguisse manter um di�logo democr�tico com juventude”, diz.

Os policiais militares ficaram no prédio por cerca de cinco horas. Eles deixaram o local depois que o conflito terminou(foto: Simone Lima/Esp./EM/DA Press)
Os policiais militares ficaram no pr�dio por cerca de cinco horas. Eles deixaram o local depois que o conflito terminou (foto: Simone Lima/Esp./EM/DA Press)


Hoje a C�mara funciona normalmente e a seguran�a na Casa foi refor�ada. De acordo com a secretaria geral do Legislativo, Van�cia Rocha, a C�mara sempre esteve aberta �s manifesta��es, que at� ent�o eram vistas como positivas. “Infelizmente o desfecho n�o foi desejado. Quer�amos a participa��o popular e a C�mara sempre se manteve aberta ao di�logo, por�m, nenhuma proposta foi aceita. Ficamos tristes com o rumo que o movimento tomou”, afirma.

Os manifestantes t�m ainda outras quatro reivindica��es que est�o sem resposta. Al�m da altera��o do hor�rio das reuni�es ordin�rias, o movimento pede a entrada em funcionamento da unidade de pronto atendimento (UPA) do Bairro Ponte Funda; redu��o da tarifa do transporte p�blico; revis�o do contrato de tratamento do esgoto feito com a Copasa e a revoga��o de lei municipal 7.676, que d� plenos poderes para o Executivo agir sem precisar consultar o Legislativo.


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