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Estado de Minas

Justi�a condena assassinos da atriz mineira Cec�lia Bizzoto

Crime aconteceu em outubro de 2012, no Bairro Santa L�cia. Juiz negou aos condenados o direito de recorrer em liberdade, considerando a "periculosidade, a frieza e a crueldade" do trio. M�e da v�tima afirma que fim do julgamento � como "virar uma p�gina"


postado em 17/07/2013 17:57 / atualizado em 17/07/2013 18:30

(foto: Reprodução)
(foto: Reprodu��o)

Cerca de nove meses ap�s a atriz Cec�lia Bizzoto, de 32 anos, ser assassinada durante uma tentativa de assalto dentro da casa onde morava com a fam�lia, no Bairro Santa L�cia, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte, os tr�s acusados do crime, indiciados por latroc�nio, roubo seguido de morte, tiveram as senten�as anunciadas. Na tarde desta quarta-feira, Gleisson Martins Hor�cio, 28 anos, foi condenado a 33 anos e 7 meses de reclus�o. Lu�s Henrique da Silva Paulino, de 20 anos, a 24 anos de reclus�o e Cl�ber Eduardo da Silva, 22 anos, a 28 anos e 9 meses de reclus�o, todos em regime inicial fechado.

De acordo com informa��es do Tribunal de Justi�a de Minas Gerais, considerando a periculosidade dos r�us demonstrada nas provas apresentadas durante o processo e a frieza e a crueldade com que praticaram o crime, que chocou a popula��o, o juiz da 11ª Vara Criminal do F�rum Lafayette, Lu�s Fernando Nigro Corr�a, negou aos condenados o direito de recorrer em liberdade.

Cl�udia Bizzoto, m�e da atriz, conta que o fim do processo � como virar uma p�gina. “N�o posso afirmar que a justi�a foi feita, porque minha filha n�o vai voltar. Mas, considerando os limites do nosso c�digo penal, acho que esse � O m�ximo que podia ser feito. Agora, podemos viver nosso luto em paz, sem a sombra do julgamento e sem essa rotina de comparecer A audi�ncias, O que, gra�as a Deus, chegou ao fim”, desabafOU.

Relembre o caso


Cec�lia foi morta durante um assalto � casa de sua fam�lia. Ela, o irm�o e a ent�o cunhada foram surpreendidos quando chegavam em casa, por volta da meia-noite, em 7 de outubro, dia das elei��es municipais. A atriz era militante pol�tica e atuou na campanha de um dos candidados � Prefeitura de Belo Horizonte. Segundo amigos e familiares, ela estava ansiosa pelo confronto nas urnas. Mas a a��o truculenta p�s fim � vida de Ci�a, como era tratada pelos mais �ntimos.

Os tr�s foram friamente amea�ados. Enquanto Cl�ber ficou do lado de fora da casa, dando cobertura, Luiz e Glaisson vasculharam o im�vel em busca de dinheiro e objetos de valor para roubar. Foi ent�o que Glaisson percebeu que havia um c�modo anexo � casa. Era onde Ci�a morava. Ele obrigou a jovem a lev�-lo at� l�. Enquanto revirava o local, a atriz tentou acionar a pol�cia. Foi quando o criminoso atirou contra ela. O trio fugiu sem levar nada. Marcelo, irm�o da v�tima, fez tr�s liga��es para o 190 e duas para o Samu. Quando o socorro chegou, a atriz j� estava morta.

Duas semanas depois do crime, a pol�cia conseguiu localizar e prender Luiz Henrique e Glaisson, que permaneceram presos desde ent�o no Pres�dio Ant�nio Dutra Ladeira, em Ribeir�o das Neves, na Regi�o Metropolitana. Dias depois a pol�cia encontrou Cl�ber, que foi para o Pres�dio de Bicas II, tamb�m na Grande BH.


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