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Estado de Minas

Lixo hospitalar � amea�a � sa�de da popula��o de Divin�polis


postado em 25/07/2013 06:00 / atualizado em 25/07/2013 06:44

Toneladas de lixo hospitalar que deveriam ser incineradas e que foram abandonadas em um galp�o e em um lote vago em Divin�polis, no Centro-Oeste de Minas, continuam no local onde foram encontradas, pondo em risco a sa�de da popula��o. Quase quatro meses depois de a situa��o irregular ter sido descoberta pela prefeitura, a empresa respons�vel pelo descarte nada fez para retirar o material. Segundo a assessoria da administra��o municipal, a responsabilidade � da empresa Ressol, sediada em Po�os de Caldas, e que estaria operando de forma clandestina em Divin�polis, onde pretendia implantar uma unidade de incinera��o de dejetos. A prefeitura n�o autorizou a opera��o, mas isso n�o impediu o descarte do lixo hospitalar. O Minist�rio P�blico est� investigando o caso.


O galp�o, onde seringas usadas, agulhas velhas e rem�dios vencidos foram acumulados, foi descoberto em mar�o. Segundo a gerente da Vigil�ncia Sanit�ria, Andreia Dellarett, a Ressol foi notificada e os respons�veis se comprometeram a retirar todo o material e dar encaminhamento correto para ele. “Eles chegaram a enviar parte do material para Betim, onde a Via Solo, respons�vel pela coleta do lixo em Divin�polis, incinera o res�duo hospitalar. No entanto, agora estamos com dificuldade de entrar em contato com a empresa. H� pelo menos tr�s semanas eles n�o retornam nossos telefonemas. Temos que pensar que aquele n�o � um lixo comum: ele traz s�rios riscos para a sa�de da popula��o e para o meio ambiente”, afirma.
Em 22 de maio, mais uma a��o irregular da Ressol foi descoberta na cidade: um lote, que fica perto do galp�o, pegou fogo. No local, foi encontrada grande quantidade de lixo hospitalar. Ainda assustado com a atitude da empresa, o dono do im�vel, que prefere n�o ser identificado, conta que alugou o terreno para servir de estacionamento para a Ressol. “Disseram que precisavam de um lugar para guardar os caminh�es. N�o sabia que estavam jogando lixo l�. Como o lote � murado, ningu�m que trabalha perto percebia”, diz.


Hoje, existem no munic�pio dois processos contra a empresa. De acordo com a diretora da Secretaria de Meio Ambiente, S�lvia Ribeiro, em uma dessas a��es a Ressol foi multada em R$ 25 mil. “O munic�pio, inclusive, j� entrou com processo de inclus�o em d�vida ativa contra a empresa e novas autua��es ser�o feitas, uma vez que o material continua em local inadequado”, explica.


O Estado de Minas tentou entrar em contato com a empresa. No entanto n�o obteve �xito. Os telefones da Ressol n�o atendem e, em alguns casos, a companhia telef�nica informa que os n�meros n�o existem.


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