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Estado de Minas

Moradores de Pires fecham a BR-040 pela terceira vez para exigir passarelas

Pol�cia Rodovi�ria Federal informou que um engenheiro do Dnit, �rg�o que est� em greve, deve negociar com os manifestantes nesta manh�


postado em 07/08/2013 07:53 / atualizado em 07/08/2013 10:46

A nova série de protestos começou na tarde do último domingo, quando um homem de 38 anos morreu ao ser atingido por um veículo enquanto atravessava a rodovia a caminho da igreja(foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)
A nova s�rie de protestos come�ou na tarde do �ltimo domingo, quando um homem de 38 anos morreu ao ser atingido por um ve�culo enquanto atravessava a rodovia a caminho da igreja (foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)


Pela terceira vez em quatro dias, moradores do Bairro Pires, em Congonhas, na Regi�o Central do estado, fecham os dois sentidos da BR-040 em um novo protesto para exigir a constru��o de duas passarelas no km 603. A interdi��o da rodovia come�ou por volta das 5h desta quarta-feira. a A Pol�cia Rodovi�ria Federal (PRF) informou que vai acompanhar um engenheiro do Dnit que deve negociar com os manifestantes nesta manh�

Assim como na ter�a-feira, a pol�cia pede que os motoristas fa�am um desvio passando por Ouro Preto e Ouro Branco, o que aumenta a viagem em 50 quil�metros.

Entre junho e julho, os moradores do bairro j� haviam protestado na rodovia, que divide a cidade. Muitos acidentes e atropelamentos que resultaram em mortes aconteceram no trecho. A nova s�rie de protestos come�ou na tarde do �ltimo domingo, quando um homem de 38 anos morreu ao ser atingido por um ve�culo enquanto atravessava a rodovia a caminho da igreja. A popula��o fechou a rodovia para protestar e s� deixaram o local � meia-noite de segunda-feira.

Na ter�a, usando pneus, peda�os de madeira e cruzes com os nomes das v�timas de acidentes, eles montaram uma barricada e interditaram os dois sentidos da estrada por 12 horas. Na ocasi�o, eles prometeram continuar com os protestos enquanto suas reivindica��es n�o forem atendidas.

Durante o protesto na terça-feira, somente ambulâncias, viaturas e motociclistas empurrando os veículos foram autorizados a passar pelo bloqueio(foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)
Durante o protesto na ter�a-feira, somente ambul�ncias, viaturas e motociclistas empurrando os ve�culos foram autorizados a passar pelo bloqueio (foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)


Revolta

“Esse � um problema antigo, de mais de 30 anos e muitas mortes. O redutor de velocidade foi instalado, mas n�o adianta nada porque os motoristas s� diminuem muito pr�ximo dele e o movimento aqui � intenso. Queremos uma passarela no km 603, no Bairro Pires, e outra no trevo do Bairro Vila Bela”, explicou o encarregado de produ��o Celso Teixeira Cordeiro, de 26 anos.

Luiz Francisco da Silva, de 53 anos, perdeu a filha Nat�lia, de 25 anos, no trecho h� dois anos. “Ela vinha do servi�o e acabou atropelada”, conta ele, acrescentando que desde aquela �poca a popula��o j� reivindicava a passarela. O presidente da Associa��o de Moradores do Bairro Mota, Geraldo Vicente Pimenta, denuncia o descaso das autoridades: “Fica um jogo de empurra e ningu�m resolve”.

Autoridades

At� o momento os manifestantes n�o foram recebidos por nenhuma autoridade. O Dnit est� em greve. A assessoria de imprensa informou ontem que o �rg�o realizou duas reuni�es com os moradores. Na primeira, instalou o redutor de velocidade e, na segunda, informou n�o dispor de verba para construir passarelas a curto prazo e que tentaria um acordo com a prefeitura, o que ainda n�o ocorreu.

J� a prefeitura informou ter entrado na Justi�a com uma a��o contra o Dnit, no fim de junho, exigindo a constru��o de uma passarela provis�ria em car�ter emergencial. O �rg�o federal tem um projeto nesse sentido, que s� seria contemplado com a duplica��o da BR-040. Tamb�m no fim do m�s passado, a prefeitura prop�s �s mineradoras que arquem com a despesa, em contrapartida ao grande fluxo na rodovia. Se a Justi�a n�o for favor�vel, a prefeitura se compromete a assumir a constru��o da passarela, mas somente depois da decis�o, ainda sem prazo determinado. (Com informa��es de Paula Sarapu)


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