(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Vereadores classificam viol�ncia sexual na C�mara de BH como absurdo

Os parlamentares repercutiram o assunto durante a sess�o desta sexta-feira na Casa. Tr�s mulheres teriam sido abusadas durante as ocupa��es do parlamento municipal


postado em 09/08/2013 16:31 / atualizado em 09/08/2013 17:29

A den�ncia de viol�ncia sexual contra tr�s mulheres na C�mara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) - que teria ocorrido durante a ocupa��o da Casa -, repercutiu nesta sexta-feira entre os vereadores. O assunto foi abordado pelos parlamentares, ap�s uma das integrantes denunciar ter sido estuprada por outro participante do movimento. A acusa��o de uma das mulheres de que alguns dos acampados teriam tentado proteger os agressores e desqualificar o ocorrido foi tachada como “absurdo” no plen�rio. “Esse era o grupo que estava aqui defendendo a �tica”, questionou o vereador S�rgio Fernando Pinho Tavares (PV). Ele foi acompanhado pelo colega de Legislativo, Joel Moreira (PTC), que tamb�m criticou a postura do grupo.

Ainda conforme S�rgio Fernando, o que se viu na C�mara foi muito grave e merece ser analisado criticamente. Segundo Fernando, as den�ncias fazem com que a fala do prefeito Marcio Lacerda (PSB), que disse que os manifestantes tinham pregui�a de procurar no site da BHTrans as informa��es do transporte na capital, seja um encarada de outra forma. “Para esse grupo, infelizmente, pregui�oso � um elogio”, afirmou.

J� o vereador Adriano Ventura (PT) saiu em defesa dos manifestantes. Segundo ele, a decis�o de ocupar pela segunda vez a C�mara n�o foi da Assembleia Popular Horizontal (APH) - que geralmente esteve � frente dos protestos na capital -, mas de um grupo isolado. Ventura disse ser contr�rio a viol�ncia e pediu que seus pares n�o classifiquem as a��es denunciadas como sendo a atitude de todo o grupo. “Toda vez que dizem que todo pol�tico � corrupto, tenho certeza que n�o est�o falando para n�s aqui. Da mesma forma, precisamos separar as coisas”, ponderou.

Den�ncia

As integrantes da ocupa��o – a segunda desde o in�cio dos protestos que tomaram conta do pa�s em junho – acusaram alguns dos acampados de proteger os agressores e de tentar desqualificar as den�ncias e as v�timas. Nenhum participante do movimento na C�mara quis comentar as acusa��es. Eles divulgaram uma nota admitindo os casos de viol�ncia e dizendo que as mulheres do grupo chegaram a propor a expuls�o dos agressores, o que n�o foi aceito pela maioria. Por causa dessa decis�o, algumas abandonaram a ocupa��o.

De acordo com a titular da Delegacia de Mulheres, Elizabeth Freitas, uma das supostas v�timas registrou a queixa de estupro no plant�o de ontem e j� foi ouvida em cart�rio. “Um inqu�rito policial ser� aberto para apurar a den�ncia. Ela cita o nome do suposto autor e relata que foi abusada dentro da C�mara Municipal de Belo Horizonte”, informou a policial. Outros relatos de supostos abusos, inclusive durante a primeira ocupa��o em junho, tamb�m foram motivo de coment�rios na rede.

Com informa��es de Alessandra Mello e Pedro Ferreira


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)