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Estado de Minas O DOUTOR N�O VEM

Trinta munic�pios mineiros com alta escassez de m�dicos n�o atra�ram nem sequer um profissional

Programa federal n�o incentivou m�dicos. Problema vai al�m da aten��o b�sica


postado em 10/08/2013 06:00 / atualizado em 10/08/2013 07:09

Minas � o estado do Sudeste com mais munic�pios que n�o despertaram interesse de profissionais para trabalhar pelo Programa Mais M�dicos, do governo federal. Mesmo com alta escassez de m�dicos, segundo o Minist�rio da Sa�de, 30 cidades n�o foram indicadas por nenhum profissional inscrito. Entre as causas est�o a falta de infraestrutura urbana e a dist�ncia de grandes centros. O Estado de Minas visitou Juatuba e M�rio Campos, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, e constatou que os dois t�m dificuldade em atrair profissionais n�o apenas para atuar em aten��o b�sica, �rea abrangida pelo programa.

No programa federal, 2.379 brasileiros inscritos apresentaram seis op��es de munic�pios onde gostariam de trabalhar, requisito exigido pelo Minist�rio da Sa�de. Desse total, at� ter�a-feira apenas 39,42% (938) confirmaram interesse no local indicado pelo governo. Das 3.511 cidades cadastradas no programa, apenas 404 devem ser beneficiadas.

A lista dos munic�pios n�o indicados por nenhum m�dico tem 782 munic�pios de 22 estados. No Sudeste, Rio de Janeiro e Esp�rito Santo n�o aparecem na rela��o. S�o Paulo tem cinco. Em Minas, a regi�o com mais representantes � o Vale do Rio Doce, com 10, seguida pela Norte (9), a Central (8), a Regi�o Metropolitana de BH (2) e o Vale do Jequitinhonha (1). A maioria tem menos de 10 mil habitantes. A menor � Jaguara�u, no Vale do Rio Doce, a 192 quil�metros de BH, com 2.990 habitantes, segundo o IBGE.

A maior � Bar�o de Cocais, na Regi�o Central, com 28.442 habitantes. O minist�rio anunciou que apenas 64 profissionais quiseram atuar em 37 cidades mineiras, 3,54% das 1.806 vagas abertas e 7,47% dos 495 munic�pios cadastrados, respectivamente.

O governo classifica os 782 munic�pios exclu�dos como tendo alta escassez de m�dicos, com base em indicadores socioecon�micos do IBGE e do Minist�rio do Desenvolvimento Social e Combate � Fome: grande propor��o de popula��o em extrema pobreza, baixos n�veis de receita p�blica per capita e alta vulnerabilidade social.

O minist�rio planeja atender os pedidos dessas cidades nas pr�ximas rodadas de inscri��o do programa. “Com a abertura de editais, � vi�vel responder as necessidades desses lugares”, acredita Felipe Proen�a, diretor de programas da Secretaria de Gest�o do Trabalho e da Educa��o na Sa�de, do Minist�rio da Sa�de. “S� ser�o disponibilizados m�dicos para munic�pios n�o priorit�rios quando os priorit�rios tiverem suas vagas preenchidas”, acrescenta.

Proen�a acredita que o programa oferece vantagens suficientes. “Profissionais ter�o passagens (de avi�o) custeadas pelo programa”, diz. Ele elogia os resultados obtidos na primeira rodada de inscri��es. “Tendo em vista os prazos bastante curtos para a ades�o de cidades e m�dicos, houve resposta satisfat�ria.”

Os m�dicos convocados come�am a trabalhar em 1º de setembro e o in�cio da segunda rodada de inscri��es ser� na quinta-feira. J� a rela��o de m�dicos estrangeiros inscritos e as cidades onde eles v�o trabalhar ser�o divulgadas ter�a-feira.


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