Marcha da Defesa Animal re�ne protetores na Pra�a da Liberdade, em BH

Protetores e amantes de animais ir�o se unir no come�o da tarde deste domingo na Pra�a da Liberdade, em Belo Horizonte, para a Marcha da Defesa Animal. De acordo com os organizadores, o evento se originou a partir da mobiliza��o de uma mineira e acontece em todo o pa�s. A principal demanda nacional � para o aumento da pena para quem comete crime de maus tratos � animais para, no m�nimo, oito anos.

Em Belo Horizonte, os organizadores comentam de metas para ampliar os direitos animais na capital mineira. “A gente pede provid�ncias como a cria��o de um hospital veterin�rio p�blico, maior divulga��o da castra��o gratuita, o tratamento da Leishmaniose, no lugar do sacrif�cio dos animais, e maior apoio � protetores independentes”, ressalta a auxiliar administrativa, Vanessa Anuncia��o, de 30 anos.

A concentra��o acontece a partir das 13h, mas a marcha deve deixar a Pra�a da Liberdade �s 14h30 em dire��o � Pra�a Sete, no Centro da cidade. Os participantes devem seguir pela Avenida Jo�o Pinheiro, Rua Guajajaras, Rua Esp�rito Santo e Avenida Afonso Pena no sentido pra�a.

A funcion�ria p�blica, Ana Cl�udia de Paula, de 25 anos, comenta que na cidade, mesmo animais saud�veis t�m sido sacrificados pelo Centro de Zoonoses, quando n�o s�o doados, devido � estrutura insuficiente do espa�o. Outro destaque � o tratamento que animais com Leishmaniose t�m recebido. “O Brasil � o �nico pa�s do mundo que n�o trata a doen�a e existe tratamento sim”, destaca.

O argumento do grupo � de que o cachorro n�o � o transmissor da doen�a, portanto a maneira de se lidar com ela n�o deveria ser a extermina��o da popula��o doente. “Temos que ter uma campanha de elimina��o do mosquito, como a da dengue, porque os mosquitos que s�o os transmissores, n�o os cachorros. Pensar assim seria mais ou menos a mesma coisa que matar todas as pessoas com Aids para que a doen�a n�o seja mais transmitida”, diz.

Segundo as organizadores, a crueldade contra animais tamb�m t�m sido um problema assustador na capital. “Tem por volta de um m�s e meio que recebemos uma den�ncia de uma cachorra, que havia acabado de dar cria, que estava sendo abusada sexualmente pelo dono. Uma protetora de animais teve que ir no local resgatar ela, onde foi constatado o estupro”, conta.