
A imprensa n�o p�de acompanhar a sess�o, j� que o processo corre em segredo de Justi�a. Al�m do delegado, tr�s amigos, uma ex-namorada e uma advogada respondem por atrapalhar o andamento das investiga��es. Depois da audi�ncia dessa quarta-feira, que durou duas horas e meia, Geraldo Toledo deixou o f�rum da cidade sem falar com a imprensa.
O advogado Felipe Machado, que defende o r�u, pediu cautela para a popula��o em rela��o aos fatos. “N�s pedimos que n�o haja nenhum julgamento precipitado da opini�o p�blica. Para que ap�s da produ��o de todas as provas, ao final a sociedade possa, de forma tranquila e consciente, decidir qual ser� o desfecho da hist�ria que � tr�gico para todo mundo, inclusive para o cidad�o Geraldo Toledo”, disse o defensor.
Geraldo foi denunciado pelo Minist�rio P�blico por homic�dio qualificado – motivo torpe e dissimula��o -, e por fraude processual. Segundo as investiga��es, o crime aconteceu em 14 de abril. Neste dia, Amanda estava em companhia do delegado quando, depois de um atrito com ele, foi baleada. Testemunhas disseram que o casal estava no carro do policial, na estrada entre Ouro Preto e o distrito de Lavras Novas, na Regi�o Central de Minas. O delegado nega que tenha atirado na adolescente, com quem mantinha um relacionamento marcado por desaven�as, que geraram ocorr�ncias policiais. A Justi�a chegou a determinar que o policial n�o poderia se aproximar de Amanda. Por�m, a advogada dele informou que seu cliente n�o chegou a ser notificado da decis�o.
Pela vers�o do Toledo, Amanda Linhares tentou se matar. O delegado buscou a jovem em Conselheiro Lafaiete e depois seguiram para Ouro Preto. Depois de uma liga��o � Pol�cia Militar avisando que o casal foi visto brigando na estrada, veio a informa��o de que Amanda havia sido deixada em unidade de pronto atendimento (UPA) da cidade com um tiro na cabe�a. Funcion�rios da unidade de sa�de informaram aos militares que o homem que a deixou no local disse que ela tentou o suic�dio.
O carro do policial, um Peugeot preto, foi apreendido e periciado. Apesar da afirma��o de que a adolescente tentou se matar, exames residuogr�ficos nas m�os dela n�o acharam vest�gios de p�lvora. Amanda foi transferida para o Hospital Jo�o XIII, onde morreu em 3 de junho, ap�s 51 dias internada. O delegado segue preso na Casa de Cust�dia do Pol�cial Civil em Belo Horizonte.
(Com informa��es da TV Alterosa)