Jovem morre depois de invadir o Batalh�o da Rotam e tentar roubar fuzil de policial

Um inqu�rito policial militar foi aberto neste domingo para apurar a morte de um jovem de 21 anos que invadiu o quartel do Batalh�o de Rondas T�ticas Metropolitanas (Rotam), na Avenida dos Andradas, no Centro de Belo Horizonte. O homem tentou desarmar um militar e acabou entrando em luta corporal com o policial. Os dois foram encaminhados para o Hospital Jo�o XXIII, mas o invasor acabou morrendo depois de sofrer uma parada cardiorrespirat�ria. Segundo a Pol�cia Militar (PM), h� suspeita de que ele estava sob efeito de drogas.

O caso aconteceu na tarde deste domingo. Conforme a PM, Adilson Ferreira da Silva chegou no Batalh�o da Rotam e chamou pelo guarda que estava fazendo o servi�o de sentinela. “Ele falou com o policial que tr�s homens o estavam perseguindo para tentar mat�-lo. O militar, diante das informa��es, foi at� a guarita para chamar cobertura, pois n�o tinha como fazer a averigua��o sozinho. Neste momento, o homem pulou uma grade, foi para cima dele e tentou pegar o fuzil”, explica o tenente-coronel Carlos Alberto do Sacramento, comandante do Batalh�o Rotam.

Neste momento, segundo o comandante, o jovem e o militar entraram em luta corporal e chegaram a se atracar no ch�o. Um policial avistou a briga e conseguiu deter o jovem. “No momento da briga, nenhum tiro foi disparado”, afirma Sacramento. Os dois foram encaminhados para o hospital com escoria��es.

J� na unidade de sa�de, Adilson teve uma parada cardiorrespirat�ria e morreu. “Ele ficou aproximadamente 50 minutos no hospital, mas veio a falecer”, conta o comandante.  A pol�cia suspeita que ele estava sob efeito de drogas e teve uma overdose. “Ele estava com alucina��es. Localizamos a fam�lia dele e os parentes confirmaram que Adilson era usu�rio de drogas e agressivo”, disse.

Adilson j� foi preso sete vezes por crimes diversos, como uso de droga, uso de documento falso, adultera��o de ve�culo, agress�o contra a esposa e les�o corporal. O corpo dele foi encaminhado para o Instituto M�dico Legal (IML) da capital. A per�cia e a corregedoria da PM foram acionados e um inqu�rito policial militar foi aberto.