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Estado de Minas

Minas sofre outras baixas no Programa Mais M�dicos

Dos 120 profissionais pedidos pela PBH, somente 9 de candidataram, 5 j� desistiram e apenas dois atendem pacientes. Abandonos chegam a 53% no pa�s, informa minist�rio


postado em 12/09/2013 06:00 / atualizado em 12/09/2013 07:16

O ambiente é agradável, mas não é nenhum hotel cinco estrelas. O centro é pequeno, apertado, há muita gente para pouco espaço(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press)
O ambiente � agrad�vel, mas n�o � nenhum hotel cinco estrelas. O centro � pequeno, apertado, h� muita gente para pouco espa�o (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press)

Nove bolsistas com diploma brasileiro do programa Mais M�dicos deveriam ter come�ado ontem a atender pacientes em Belo Horizonte, como previa o Minist�rio da Sa�de (MS). Por�m, um deles desistiu e quatro nem chegaram a se apresentar � Secretaria Municipal de Sa�de (SMS) no dia 2, como previa o cronograma do projeto federal. As cinco baixas contabilizadas na capital se somam a centenas ocorridas em todo o pa�s. Segundo balan�o do MS, apenas 47% dos profissionais formados no Brasil e selecionados na primeira etapa do programa iniciaram o trabalho.

O bolsista que atuaria no Centro de Sa�de Pontel Gomes, no Bairro Jardim Vit�ria, Regi�o Nordeste de BH, participou do curso de capacita��o da Secretaria de Sa�de entre quarta-feira da semana passada e ter�a-feira desta semana. Por�m, ele comunicou ontem sua desist�ncia sem apresentar qualquer justificativa, informou a SMS. Entre os quatro profissionais que continuam no programa, apenas dois j� come�aram a atender pacientes. A cl�nica geral Nat�lia Gouvea Gaspar, de 25 anos, compareceu ao centro de sa�de do Bairro Mantiqueira, em Venda Nova, mas por tr�s dias somente acompanhar� o trabalho de colegas.

“Hoje. eu s� assisti a outros m�dicos e devo fazer isso at� sexta-feira. Pelo que foi acertado com a ger�ncia do centro, come�arei a atender na segunda-feira. � para eu pegar um pouquinho de jeito, conhecer aos poucos os pacientes. D� para aprender muito olhando os colegas atendendo”, disse Nat�lia, que nasceu em Ubatuba (SP) e se formou em julho em Alfenas, no Sul de Minas. “No centro, todo mundo me recebeu muito bem. A estrutura de l� � boa. Estou um pouco ansiosa, � meu primeiro emprego”, disse. Na estreia, a jovem j� se deparou com o primeiro problema. “Minha equipe est� sem enfermeira, ela se demitiu hoje”, contou.

Estrutura

No centro de sa�de do Bairro Diamante, no Barreiro, o bolsista compareceu, mas s� deve come�ar a atender hoje, em fun��o de ajustes na agenda dos pacientes, explica a secretaria. No centro MG20, no Bairro Ribeiro de Abreu, Regi�o Norte, Igor Carvalho Vieira, de 24 anos, j� recebeu os primeiros pacientes. “Fui bem acolhido. Os funcion�rios parecem ser bons, �ticos”, observou ele, que se formou em julho em Juiz de Fora, na Zona da Mata, e j� havia feito plant�es em urg�ncia e emerg�ncia. O novo local de trabalho tem falhas. “O ambiente � agrad�vel, mas n�o � nenhum hotel cinco estrelas. O centro � pequeno, apertado, h� muita gente para pouco espa�o. Os computadores n�o s�o os mais novos, mas ainda � muito cedo para eu falar alguma coisa.”

Um m�dico iniciou os atendimentos no centro do Bairro Bom Jesus, na Regi�o Noroeste. Os quatro bolsistas que prosseguem no programa receber�o aux�lio-moradia de R$ 1,5 mil, vale-refei��o de R$ 371 e ajuda para transporte. Quando aderiu, BH pediu 120 profissionais, mas apenas nove inscritos confirmaram interesse em atuar na cidade. Inicialmente, o planejamento da SMS previa tr�s bolsistas para o Barreiro, dois para Venda Nova, e outras quatro regi�es (Nordeste, Noroeste, Norte e Pampulha) receberiam um.

No centro, todo mundo me recebeu muito bem. A estrutura de lá é boa. Estou um pouco ansiosa, é meu primeiro emprego(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press)
No centro, todo mundo me recebeu muito bem. A estrutura de l� � boa. Estou um pouco ansiosa, � meu primeiro emprego (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press)


No pa�s

O ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, anunciou que apenas 47% dos profissionais formados no Brasil e selecionados na primeira etapa do Mais M�dicos come�aram a trabalhar. Dos 1.096 bolsistas esperados, 511 compareceram at� ontem, segundo as prefeituras. O desligamento foi pedido por 127 inscritos e 458 n�o se apresentaram, foram exclu�dos por irregularidades ou n�o tiveram a situa��o informada peos munic�pios.

Somente 46% das localidades que deveriam ter recebido bolsistas j� contam com profissionais. De um total de 453 prefeituras e 34 distritos ind�genas, 216 cidades e quatro distritos relataram o in�cio da atua��o dos m�dicos. Os inscritos com diplomas brasileiros t�m at� hoje para se apresentarem.

Uni�o recorre contra liminar

O ministro Lu�s In�cio Adams, da Advocacia Geral da Uni�o, disse ontem que a dispensa dos conselhos de Medicina de fazer o registro de estrangeiros que integram o Mais M�dicos prejudica o programa. Ele apresentou no Recife recurso contra a decis�o liminar da Justi�a Federal no Cear� que liberou o Conselho Regional de Medicina do estado de fazer o registro. Adams disse esperar que a decis�o seja revertida. "Essa decis�o no Cear� representa uma grave les�o � atividade que est� sendo implementada", disse, ap�s protocolar o recurso no Tribunal Regional Federal da 5ª Regi�o, no Recife. Segundo a AGU, h� em todo o pa�s 61 a��es envolvendo o Mais M�dicos.


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