
Segundo informa��es da BHTrans, o grupo fecha a via no sentido Rodovi�ria/Mangabeiras, entre a Rua da Bahia e Avenida �lvares Cabral. O tr�nsito � lento nos dois sentidos, pois curiosos que seguem no sentido Mangabeiras/Rodovi�ria reduzem a velocidade para observar o ato. Por causa do movimento, as principais vias que cortam a Avenida Afonso Pena est�o congestionadas. Em evento criado no facebook para a mobiliza��o, "intitulado Ato p�blico pela moradia popular", mais de 1,4 mil usu�rios da rede social confirmaram presen�a. Mas a BHTrans ainda n�o sabe precisar o n�mero de pessoas que est�o no local.
De acordo com Edin�ia Aparecida de Souza, que participa do protesto, o programa do governo acabou com a fila das fam�lias que haviam conquistado o direito de moradia, no or�amento participativo de habita��o, e implantou o sistema de sorteios. “O direito a moradia � o princ�pio da dignidade humana. Exigimos uma organiza��o decente para essa distribui��o. Nosso direito n�o pode virar uma loteria”, afirma.
Ainda de acordo com os manifestantes, a �nica forma de ser contemplado pelo programa, al�m do sorteio, � atrav�s de um “crit�rio de miserabilidade absoluta”. “Temos que comprovar que estamos vivendo em �rea de risco, ter o barrac�o em nosso nome para fazer a troca e at� ter um filho deficiente f�sico. � tudo muito burocr�tico”, conta Edin�ia.
A inten��o das associa��es que participam do protesto � ficar na porta da PBH at� que sejam recebidos, para que o prefeito assine um documento assumindo o compromisso de destinar terrenos �s fam�lias e n�o apenas para empres�rios."Sentimos muito em ter que atrapalhar o tr�nsito e a vida das pessoas, mas a cidade est� nos deixando sem ter onde morar e infelizmente o �nico lugar que temos para cobrar � nas ruas", acrescenta a militante.
Um funcion�rio da Companhia Urbanizadora e de Habita��o de Belo Horizonte (Urbel) compareceu ao local para negociar com os manifestantes, mas o grupo exige a presen�a de um representante do governo. “Esperamos pelo menos um secret�rio para nos atender e ouvir nossoas reivindica��es", conta Bruno Vieira, conselheiro municipal de habita��o do movimento. "H� fam�lias que esperam h� mais de 15 anos e nunca foram sorteadas. E pessoas que nunca participaram de reuni�es fazem a inscri��o pela internet acabam tendo as mesmas condi��es de quem est� h� anos lutando”, acrescenta.
O grupo deixou a avenida por volta das 18h55.
