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Estado de Minas

Constru��o do Centro Administrativo gera apreens�o de moradores do Bonfim

Nessa quinta-feira, dois homens que estariam a servi�o da PBH foram vistos fazendo medi��es topogr�ficas na �rea, o que aumentou a ang�stia daqueles que temem uma poss�vel desapropria��o


postado em 20/09/2013 06:00 / atualizado em 20/09/2013 07:14

Moradores do Bonfim, vizinho ao Complexo da Lagoinha, na Regi�o Noroeste de Belo Horizonte, est�o apreensivos com a poss�vel implanta��o do futuro centro administrativo municipal, que concentraria a nova sede e as secretarias da prefeitura no bairro. Nessa quinta-feira, na Rua Al�m Para�ba, dois homens que estariam a servi�o da PBH foram vistos fazendo medi��es topogr�ficas na �rea, o que aumentou a ang�stia daqueles que temem uma poss�vel desapropria��o. O Decreto Municipal 15.252, de 28 de junho, define 16 lotes de duas quadras como de utilidade p�blica. Ontem, em nota, a administra��o municipal informou que s� vai se pronunciar sobre o assunto quando todos os detalhes do centro estiverem definidos.

A presidente da Associa��o Recreativa e Comunit�ria Amigos do Bonfim, Selma C�ndida, est� cautelosa. “A quest�o � que faltam informa��es sobre o projeto, sua implanta��o e como vai afetar a regi�o”, constatou. Segundo C�ndida, h� duas semanas, durante audi�ncia para tratar de outro assunto, o prefeito M�rcio Lacerda disse que entre outubro e novembro deve falar publicamente sobre a proposta. “Sem informa��es, n�o h� como afirmar se a regi�o ser� beneficiada ou prejudicada.”

J� o presidente da Associa��o de Moradores Bairro Lagoinha e Adjac�ncias (Lagoinha Viva), Oscar Fernandes Vieira, adotou um tom cr�tico em rela��o � proposta. “Desde a quarta-feira temos visto homens fazendo levantamento topogr�fico na �rea do Bonfim. Isso refor�a as determina��es do decreto, que pretende desapropriar fam�lias que est�o aqui h� gera��es. A comunidade local � formada por idosos, que viveram toda uma vida aqui e n�o pensam em deixar o bairro.”

A psic�loga Elzimar de Paoli, de 55 anos, demonstra especial preocupa��o com a situa��o, j� que a casa em que moram seu pai, o aposentado Paulo Ricardo de Paoli, de 85, e o tio dela, H�lio de Paoli, de 87, est� na �rea de desapropria��o. “A sa�de de meu pai est� bastante debilitada desde que o decreto veio a p�blico. Eles moram l� desde que nasceram.”

Uma audi�ncia p�blica foi agendada para 4 de outubro, pela C�mara Municipal. A expectativa � de que ent�o moradores e comerciantes da regi�o tenham informa��es seguras sobre as pretens�es da administra��o municipal.


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