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Estado de Minas

Pol�cia identifica dois suspeitos de execu��o de advogado na Pampulha

Testemunha reconhece por foto dois homens vistos conversando com o advogado na v�spera do crime. Ele foi morto com pistola e fuzil que podem ter sido roubados da PM


postado em 24/10/2013 06:00 / atualizado em 24/10/2013 10:35

Peritos recolheram 40 cápsulas de balas na rua onde Jayme Eulálio de Oliveira foi executado dentro do carro, no Bairro Castelo(foto: TÚLIO SANTOS/EM/D.A PRESS)
Peritos recolheram 40 c�psulas de balas na rua onde Jayme Eul�lio de Oliveira foi executado dentro do carro, no Bairro Castelo (foto: T�LIO SANTOS/EM/D.A PRESS)
Dois suspeitos de assassinar o advogado Jayme Eul�lio de Oliveira, de 37 anos, na noite de ter�a-feira, no Bairro Castelo, na Regi�o da Pampulha, j� foram identificados por foto por uma pessoa que viu ambos conversando com a v�tima na noite antes do crime, revelou uma fonte da Pol�cia Civil ontem � noite. Os criminosos usaram uma pistola .40 e um fuzil 556, de uso exclusivo das For�as Armadas. A pol�cia suspeita que as duas armas sejam as furtados na semana passada da 180ª Companhia do 36º Batalh�o da Pol�cia Militar, em Vespasiano, na Grande BH. Os ladr�es levaram tamb�m outras tr�s pistolas .40 e uma carabina .40. Delegado da Furtos de Ve�culos, Marcos Alves, que conhecia Jayme e esteve no local do homic�dio, afirmou que ele defendia traficantes e policiais militares que respondem a processo na Justi�a Militar. A possibilidade de o advogado ter sido morto por clientes ou ex-clientes tamb�m � investigada, segundo a fonte da Pol�cia Civil.


Por volta das 19h de ter�a-feira, Jayme chegava ao pr�dio onde morava e foi abordado por dois homens encapuzados que o aguardavam em um Palio Weekend estacionado do outro lado da rua e executado como pelo menos 40 tiros. A per�cia n�o soube informar quantos tiros o atingiram, pois o fuzil calibre 556 tem grande poder de destrui��o e o corpo ficou desfigurado. O carro tinha 18 perfura��es e todos os vidros laterais estilha�ados.

Entenda como foi o crime (clique para ampliar a imagem)

(foto: Ilustrações de Janey Costa)
(foto: Ilustra��es de Janey Costa)


Ontem � tarde, o delegado respons�vel pelas investiga��es, Rodrigo Bossi, informou que solicitou ao Instituto de Criminal�stica c�pias das imagens das c�meras de seguran�a do pr�dio, que registraram o crime. Segundo ele, n�o foi poss�vel identificar os assassinos nas imagens, porque eles usavam os capuzes das blusas. “Um atirou com o fuzil e outro com a pistola”, informou. As imagens est�o sendo periciadas a fim de descobrir tamb�m a placa do carro. Al�m de usar capuzes, os criminosos usavam cal�as jeans, t�nis e camisas de manga comprida, uma verde e a outra preta, segundo uma amiga da fam�lia que assistiu uma das grava��es.

Outra informa��o investigada pela pol�cia partiu de uma pessoa que foi ao pr�dio onde Jayme morava ver um Hyundai IX35 que ele vendia e o encontrou na rua conversando com dois homens. Ao se aproximar, os homens foram embora e Jayme entrou para mostrar o ve�culo.

V�rias testemunhas ser�o intimadas a prestar depoimento. Um vizinho da v�tima contou que os criminosos estavam de tocaia no do Palio Weekend esperando Jayme chegar. “Depois dos disparos, eles fugiram em alta velocidade, com o carro cantando pneus”, informou a testemunha.

A se��o mineira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG) formou comiss�o especial para acompanhar a investiga��o. O presidente da entidade, Lu�s Cl�udio Chaves, enviou of�cio ao governador Antonio Anastasia, ao secret�rio de Defesa Social, R�mulo Ferraz, e ao chefe da Pol�cia Civil, Cylton Eul�lio de Oliveira, solicitando agilidade na apura��o do crime.

SUPOSI��ES Uma amiga da fam�lia informou que ouviu policiais conhecidos do advogado comentarem que as armas usadas foram mesmo as furtadas em Vespasiano. A 180ª Companhia da PM fica no Bairro Morro Alto, onde o tr�fico de drogas � intenso. Apesar da suspeita da Pol�cia Civil, o subcomandante do 36º Batalh�o, major C�ssio Gomes, n�o acredita que as armas usadas no assassinato do advogado sejam as furtadas da companhia. “S�o apenas suposi��es e o inqu�rito para avaliar o extravio das armas est� em andamento”, afirmou.

A comandante do Policiamento da Capital (CPC), coronel Cl�udia Romualdo, garante n�o haver ind�cio entre os dois casos. Ela diz n�o diz n�o ter conhecimento dos processos defendidos por Jayme na Justi�a Militar. A coronel Cl�udia disse ter ficado surpresa com a ousadia dos matadores do advogado: “Nunca tive not�cia de fato semelhante em Belo Horizonte. Muitos tiros, uma ocorr�ncia incomum”. Moradores do Castelo reclamam dos assaltos constantes no bairro. A coronel Cl�udia afirmou que o policiamento na capital � lan�ado conforme dados estat�sticos da regi�o e que h� uma dedica��o especial ao Castelo.


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