
Revitalizada, mas n�o despolu�da. Assim estar� a Lagoa da Pampulha e sua orla quando come�arem os jogos da Copa do Mundo de 2014, com partidas a serem disputadas no vizinho Est�dio do Mineir�o. A constata��o � do prefeito em exerc�cio, D�lio Malheiros (PV), que ontem vistoriou o canteiro das obras de dragagem e desassoreamento do reservat�rio. Esse processo est� em andamento e tem previs�o de ser conclu�do at� maio. J� o tratamento da �gua, que permitir� seu uso para atividades n�uticas e de lazer, ainda est� em processo de licita��o e, como demanda no m�nimo 10 meses para terminar, deve acabar depois do Mundial.
O desassoreamento prev� a retirada de 800 toneladas de areia e detritos depositados pelos c�rregos principalmente como efeito de bota-foras, obras irregulares e lan�amento clandestino de esgoto de bairros de Belo Horizonte e de Contagem. O custo desse processo ser� de R$ 110 milh�es. Ontem, tr�s dragas flutuantes sondavam o leito da lagoa no canal entre o Parque Ecol�gico e a conflu�ncia dos c�rregos do Sarandi e Ressaca, e tamb�m nos arredores da Ilha dos Amores, local considerado pelos especialistas como o mais assoreado, onde as profundidades de certas partes � menor do que um metro.
Se parte dos recursos municipais sobrar, a inten��o da PBH � usar esse capital construir um parque ecol�gico na �rea de 16 hectares da lagoa onde est�o as piscinas de decanta��o e a m�quina desidratadora. O nome ainda provis�rio de parque das gar�as seguiria um modelo de espa�o para preserva��o dos p�ssaros que habitam aquele ecossistema. “Seria mais um espa�o para a popula��o aproveitar para lazer e contempla��o na orla da Pampulha”, disse Malheiros.