Faltam quase tr�s meses para o carnaval e Belo Horizonte vive a expectativa de atrair muitos turistas, mas ainda existe um impasse. Os blocos se definem como manifesta��o cultural e a prefeitura entende que muitos se configuram eventos, cuja autoriza��o depende de taxas e alvar�. Na sexta-feira, o representante da Belotur, Felipe Barreto, se reuniu com integrantes dos blocos de rua. O encontro terminou na depend�ncia de que sejam feitos encontros com o Minist�rio P�blico para esclarecer, conforme a lei, como se caracterizam os participantes do carnaval.
O antrop�logo e conselheiro municipal de cultura Rafael Barros participa de v�rios blocos de rua. Segundo ele, alguns representantes estudam redigir documento coletivo defendendo a independ�ncia dos grupos.
O presidente da Belotur, Mauro Werkema, disse que todos os blocos ser�o cadastrados e, mesmo que sejam manifesta��o cultural, devem informar � prefeitura quando sair�o e o percurso para an�lise de estrutura como banheiro qu�mico, policiamento e agentes da BHTrans. Ele negou que a prefeitura esteja buscando patroc�nio para os blocos de rua, voltado para financiar o desfile das escolas de samba e blocos caricatos.