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Estado de Minas

Mulher suspeita de assassinar amiga por d�vida de R$ 3,5 mil � presa na Grande BH

V�tima foi morta a golpes de barra de ferro e espancada at� a morte, em S�o Joaquim de Bicas. Suspeita planejou o crime junto com o companheiro, na tentativa de simular um assalto, e ir� responder por homic�dio triplamente qualificado


postado em 06/11/2013 17:05 / atualizado em 06/11/2013 18:35

(foto: Bárbara Ferreira/Esp EM DA Press)
(foto: B�rbara Ferreira/Esp EM DA Press)
Um crime brutal chocou moradores de S�o Joaquim de Bicas, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. Milta Pereira da Silva, de 64 anos, apresentada pela pol�cia civil na tarde desta quarta-feira, � suspeita de participar do assassinato da pr�pria amiga, Maria da Concei��o Carvalho, de 56, que foi morta com golpes de barra de ferro na cabe�a por causa de uma d�vida de R$ 3,5 mil. A suspeita teria planejado o crime junto com Vanderley Ant�nio de Miranda, 54, que cometeu suic�dio na cadeia quatro dias ap�s ser preso pelo crime.

O crime ocorreu no dia 23 de outubro no Bairro Bicas Velhas. Milta e Wanderley, que era usu�rio de drogas, moravam juntos h� tr�s meses. A mulher decidiu comprar uma moto para o companheiro e pediu dinheiro emprestado para um agiota da regi�o, jovem criado como filho por uma grande amiga dela e companheira de forr�, conhecida como “baiana”. Segundo o delegado Enrique Solla, “baiana” fazia muitas caridades na regi�o e tinha v�rios filhos adotivos, entre eles o homem identificado apenas de “Eduardo”, que emprestou o dinheiro para Milta.

A v�tima ajudava o filho adotivo a cobrar as d�vidas com moradores do bairro. Como Milta n�o tinha o dinheiro para pagar a quantia, ela arquitetou o plano de matar a amiga e se livrar da d�vida, simulando um assalto. Ela convidou a amiga para ir a um bar, tomaram refrigerante e comeram uma por��o e, na volta, foram abordadas por Vanderley. Ele a pegou pelas costas, deu um golpe na cabe�a dela com uma barra de ferro e a espancou at� a morte. Em seguida, eles roubaram 1,5 mil que estavam no suti� da v�tima.

Ap�s o crime, os dois ainda passaram na padaria para comprar p�o e foram juntos para casa. Uma pessoa encontrou a mulher morta e acionou a pol�cia militar relatando que ela teria sofrido um acidente, considerando a destrui��o do corpo. “Foi uma morte cruel, brutal e n�o temos nem como mensurar o quanto ela sofreu” , afirma o delegado. Durante a noite, o filho da v�tima ligou para Milta para saber o paradeiro da m�e adotiva e ela inventou que um homem em um carro preto teria buscado ela depois que sa�ram do local e disse, ainda, que teria pago a d�vida dos R$ 3,5 mil naquele dia.

No dia seguinte, a pol�cia civil chegou at� uma c�mera de seguran�a de uma casa pr�xima ao local, que registrou o assassinato. Milta n�o apareceu nas imagens j� que, no momento em que Vanderley apareceu, ela voltou para o bar e buscou um celular que havia esquecido na mesa. O homem foi localizado e preso em flagrante e a mulher o apontou como �nico respons�vel pelo crime.

Durante as investiga��es, a pol�cia pressionou Milta, alegando ter pedido a quebra de sigilo das liga��es dela e de Vanderley, que a telefonou v�rias vezes na noite do crime para combinar o local da abordagem. Embora ainda atribua a culpa do assassinato a Vanderley, a mulher acabou explicando como foi a din�mica do assassinato, caiu em contradi��o, e foi presa nessa segunda-feira.  Ela ser� levada para o pres�dio Bicas 2 e ir� responder por homic�dio triplamente qualificado, por motivo torpe, meio cruel e trai��o.


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