Taxistas fecham Pra�a Sete em protesto por mais seguran�a; PM vai intensificar opera��es

Taxistas fecharam a Pra�a Sete na noite desta quarta-feira a Pra�a Sete, no Centro de Belo Horizonte, em protesto contra a rotina de crimes que categoria est� enfrentando. O grupo de cerca de 50 motoristas estacionou carros no entorno da pra�a e, fora dos ve�culos, gritaram por mais seguran�a. As manifesta��es dos profissionais se intensificaram na noite de ter�a-feira, depois que o taxista Silvano Alves de Freitas, 63 anos, foi encontrado morto dentro de seu ve�culo na Avenida Waldyr Soeiro Emrich, no Bairro Diamante, no Barreiro. Segundo a pol�cia, tudo indica que ele foi v�tima de latroc�nio.

Ontem os motoristas fecharam a avenida onde aconteceu o crime e, entre outras reivindica��es, pediram uma conversa com o governo sobre a situa��o das seguran�a. Eles foram recebidos na tarde desta quarta-feira na Cidade Administrativa. Durante o encontro, o governador Antonio Anastasia (PSDB) determinou a intensifica��o das medidas para coibir a viol�ncia contra a categoria. Participaram da reuni�o o secret�rio de Estado de Defesa Social, R�mulo Ferraz; o comandante-geral da Pol�cia Militar, coronel M�rcio Sant´Ana; o chefe-geral da Pol�cia Civil, Cylton Brand�o; a comandante do policiamento da Capital, coronel Cl�udia Romualdo; o presidente do Sindicato dos Taxistas de Belo Horizonte, Dirceu Efig�nio Reis; o presidente da Associa��o dos Condutores Auxiliares de T�xi, Jos� Estev�o e os taxistas Jos� Gonzaga da Silva e Altair de Ara�jo.

Os motoristas pediram que sejam intensificadas a opera��es “Para Pedro”, que fiscalizam os t�xis, e ouviram da coronel Cl�udia que 75 a��es desse tipo s�o feitas por dia na principais ruas da capital. A comandante afirmou que vai estudar a possibilidade de aumentar as opera��es e as paradas aleat�rias a taxistas. O governo tamb�m cogitou a possibilidade de implantar aparatos tecnol�gicos, como c�meras, para ajudar no refor�o contra a criminalidade nos t�xis.



O presidente do Sindicato dos Taxistas de Belo Horizonte, Dirceu Efig�nio Reis, tem esperan�a de que o problema come�ara a ser tratado, mas garanti que as cobran�as v�o continuar. “Sa� da reuni�o com muita expectativa para que possamos resolver esse problema da viol�ncia em Belo Horizonte. O taxista � muito vulner�vel e precisa de um sistema de monitoramento eficaz. Tudo o que pudermos agregar na quest�o de seguran�a � muito bem-vindo para a categoria”, afirmou.

Para o secret�rio R�mulo Ferraz, apesar do aumento registrado este ano no volume de opera��es em rela��o a 2012, as for�as de seguran�a assumiram compromisso de aumentar as fiscaliza��es. “N�s reafirmamos o compromisso, sobretudo da Pol�cia Militar, com rela��o � intensifica��o das opera��es de parada de taxistas. Este ano j� houve uma intensifica��o muito grande, estatisticamente, da opera��o aqui dentro de Belo Horizonte. Vamos aprimorar com a pr�pria orienta��o e sugest�o dos taxistas. Alguns procedimentos foram sugeridos por parte das entidades, mas com o compromisso firmado de intensifica��o”, garantiu.

(Com informa��es de Patr�cia Giudice)