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Estado de Minas

Pai de beb� raptado no Centro de BH reclama da investiga��o do crime

Na manh� deste domingo, em casa, por telefone, pai do beb� de dois meses raptado disse que est� 'revoltado' com a falta de informa��o sobre o caso


postado em 24/11/2013 12:00 / atualizado em 24/11/2013 13:16

Johney é vigilante e disse que não sairá de casa para trabalhar até o filho ser encontrado(foto: Gladston Rodrigues/EM/D.A Press)
Johney � vigilante e disse que n�o sair� de casa para trabalhar at� o filho ser encontrado (foto: Gladston Rodrigues/EM/D.A Press)
O pai do beb� de dois meses que foi raptado neste fim de semana no Centro de Belo Horizonte disse, na manh� deste domingo, que est� revoltado com o sistema de seguran�a p�blico da capital. “Meu sentimento � de revolta, meu filho foi levado debaixo de uma c�mara do Olho Vivo, que os policiais disseram que est� estragada”, desabafou. As queixas de Johney Lima Santos Nulhia, 24 anos, n�o param por a�. Ele tamb�m reclamou que depois de passar 12 horas na Central de Flagrantes (Ceflan), na Rua Pouso Alegre, no bairro Floresta, Regi�o Leste, onde a mulher, Renata Soares da Costa, 19 anos, foi encaminhada para prestar depoimento � Pol�cia Civil, est� sem saber o que esperar dos desfecho desse rapto. “Estou ligando para o Ceflan e ningu�m atende, n�o sei o que fazer”, disse Johney, que conversou com a reportagem do em.com.br por telefone.

Na manh� deste domingo, a assessoria de imprensa da Pol�cia Civil informou que o delegado de plant�o que colheu o depoimento de Renata vai encaminhar, nesta segunda-feira,  a ocorr�ncia para a 4ª Delegacia Centro, onde deve ser instaurado inqu�rito para investigar o rapto da crian�a. A sede das investiga��es, no entanto, pode mudar de endere�o, dependendo do desdobramento das apura��es. Se houver pista de sequestro, confirmado por pedido de resgate, o Departamento de Opera��es Especiais (Deoesp) ficar� com o caso. Se houver suspeita de tr�fico de crian�a, a Pol�cia Federal � a corpora��o com compet�ncia para fazer as investiga��es. H� ainda a hip�tese de que o rapto seja tratado pela Delegacia de Desaparecidos. Policiais civis est�o nas ruas de Belo Horizonte fazendo buscas, segundo informou a assessoria de imprensa da corpora��o.

Sem dormir

Johney disse que ele e a mulher ainda n�o conseguiram dormir depois do rapto do �nico filho do casal. “A todo momento chega algu�m ou ent�o liga para saber not�cias”, justificou. Johney que trabalha como vigilante e estava no servi�o quando o filho foi raptado disse tamb�m que n�o vai sair de casa at� o beb� ser encontrado. “N�o tenho como trabalhar nessa situa��o”, explicou.

Ele tamb�m contou que a mulher s� entregou o filho porque “ficou em estado de choque”. “Ela disse pra mim que ficou chorando e que a mulher ficou puxando o nosso filho do colo dela e, com medo de machucar ele (sic), ela acabou soltando ele (sic)”, relatou o vigilante.

Entenda o caso

A funcion�ria de uma rede de fast food, Renata Soares da Costa, disse que foi abordada por um casal de orientais, por volta da 1h40 desse s�bado, que estavam acompanhados de identificado por ela como brasileiro. Os tr�s teriam levado o filho de dois meses dos bra�os dela. O rapto aconteceu pr�ximo � passarela do metr� da Esta��o da Lagoinha, no Centro de BH. Segundo Johney, a esposa estava vindo de Metr� da Esta��o Eldorado, em Contagem, onde o casal mora, para ir ao centro de compras Oiapoque para comprar uma blusa para a cunhada de 15 anos.

Região onde o menino foi tomado dos braços da mãe, no Centro de BH(foto: Gladston Rodrigues/EM/D.A Press)
Regi�o onde o menino foi tomado dos bra�os da m�e, no Centro de BH (foto: Gladston Rodrigues/EM/D.A Press)
Renata � moradora do Bairro Icaivera, em Contagem, na Grande BH. Ela contou aos policiais que estava carregando o beb� ao descer do trem, andou pela passarela de pedestres at� a esquina das ruas 21 de Abril com Oiapoque, na regi�o dos shoppings populares, onde o rapto aconteceu.

Conforme as informa��es passadas por Renata aos militares, o casal a cercou na rua. O brasileiro, que estava armado, acompanhando os orientais durante a abordagem, disse para Renata entregar a crian�a sen�o levaria um tiro. A mulher oriental tomou dela o beb� e os criminosos teriam fugido em um carro preto, sem deixar pistas.

Renata, que estava sem celular, disse ter comprado um cart�o telef�nico para ligar para o marido. O casal resolveu ligar para o 190. Os militares foram at� o local onde Renata estava e, e enquanto isso, o marido teria se deslocado de Contagem para acompanhar a ocorr�ncia em BH.


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