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Estado de Minas

Encontro entre movimentos sociais e PM debate a melhor a��o nas manifesta��es

Protestos de junho ficaram marcados pelos confrontos violentos entre PM e manifestantes no cruzamento das avenidas Ant�nio Carlos e Abra�o Caram


postado em 27/11/2013 09:35

Depois da onda de manifesta��es que varreu o Brasil durante os jogos da Copa das Confedera��es e se espalhou por v�rios pontos de Minas Gerais, policiais militares e representantes de movimentos sociais e dos direitos humanos se reuniram ontem na capital para debater o tema. O encontro ocorreu como parte de um curso de interven��o estrat�gica em movimentos sociais, ministrado pelo Batalh�o de Pol�cia de Eventos (BPE) a militares de unidades especializadas da Grande BH. Em BH, os protestos de junho ficaram marcados pelos confrontos violentos entre PM e manifestantes no cruzamento das avenidas Ant�nio Carlos e Abra�o Caram, nos arredores do Mineir�o.

O mediador dos debates foi o tenente do BPE Fernando Antunes Netto, que salientou a necessidade de estimular o di�logo entre policiais e manifestantes, para que o conflito seja sempre substitu�do pela conversa. “Esse evento serviu para que um lado se coloque no papel do outro, al�m de esclarecer d�vidas dos movimentos populares e dos policiais. Em interven��es futuras, como reintegra��es de posse ou jogos de futebol, a principal ferramenta deve ser o di�logo”, disse o tenente.

Al�m das manifesta��es violentas no entorno do Mineir�o durante os tr�s jogos da Copa das Confedera��es, policiais e manifestantes se encontraram outras vezes, especialmente em bloqueios de rodovias na Grande BH. Atualmente, os protestos ganham for�a entre a popula��o que briga pelo direito � moradia, que organizam manifesta��es para evidenciar os problemas de habita��o.

Nesse sentido, um dos debatedores foi Luiz Fernando Vasconcelos, militante das Brigadas Populares. Ele levou a realidade das ocupa��es na Grande BH, que, segundo ele, est�o inseridas em um contexto de busca dos direitos de moradia. As lutas s�o feitas justamente para conquistar esse direito e o regime democr�tico atual possibilita os movimentos, de acordo com o militante. “Temos que deixar bem claro que o conflito tem que ser transformado em garantia de direitos. Queremos manter um canal de interlocu��o com a PM de forma que ela assuma uma posi��o de garantidora e n�o de violadora dos direitos”, diz ele.


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