Com o aumento do n�mero de camel�s infiltrados entre hippies e �ndios no Centro de Belo Horizonte, fiscais pedem mais seguran�a para conseguir p�r a capital em ordem. O estopim foi a agress�o a um auxiliar de fiscal durante a��o rotineira na noite de anteontem, perto da Pra�a da Esta��o. Depois do epis�dio, o Sindicato dos Servidores P�blicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), que j� havia reclamado do perigo que ronda esses profissionais, refor�ou ontem a necessidade de a Pol�cia Militar acompanhar a fiscaliza��o de forma mais intensiva. A Secretaria Adjunta de Fiscaliza��o avaliou que o epis�dio foi uma fatalidade e que a PM estava presente na a��o, mas anunciou patrulha com cinco viaturas para combater o com�rcio ambulante no fim do ano.
O secret�rio-geral do Sindibel, Israel Arimar de Moura, que tamb�m � fiscal da prefeitura, cobra avalia��o mais criteriosa dos riscos de cada opera��o. Ele ressalta que o momento, �s v�speras do Natal, tamb�m merece aten��o. “O movimento � muito maior e, agora, com a decis�o judicial que libera hippies e �ndios a vender artesanato no Centro, se infiltram pessoas que n�o t�m nada a ver”, diz.
O secret�rio-municipal Adjunto de Fiscaliza��o, Alexandre Salles Cordeiro, afirma que a��es contam com o apoio da PM conforme o risco, mas por uma quest�o de limita��o do efetivo, n�o h� como expandir a presen�a policial. “Se a PM acompanhasse as a��es, ter�amos um batalh�o com a gente. Em casos mais complexos a PM sempre nos acompanha”, afirma. Na segunda-feira, o secret�rio afirma que Erivelton estava acompanhado de outro auxiliar e tinha o apoio de uma viatura com um fiscal, um policial e tr�s agentes.