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Estado de Minas

Pol�cia pede quebra de sigilo banc�rio de suspeitos de fraudar vestibular de medicina

Esquema funcionava em ao menos 11 faculdades particulares, oito em Minas e tr�s no Rio de Janeiro


postado em 11/12/2013 06:00 / atualizado em 11/12/2013 06:39

"Quanto t� Itaperuna, Cida?", perguntou a cliente, referindo-se ao c�mpus da Universidade Igua�u (Unig) em Itaperuna, no interior fluminense. Ela queria saber quanto teria de pagar para conseguir uma vaga na gradua��o de medicina sem precisar se preocupar em ter bom desempenho no vestibular. “T� 120 (mil reais)”, respondeu Maria

Aparecida Calazani, que ficaria com uma parte do dinheiro e daria o resto para um funcion�rio da institui��o. “� adiantado, n�o �?”, tornou a questionar a primeira. “Tem que ser tudo adiantado, para o nome sair na lista. � s� voc� confiar em mim. Com certeza, vai entrar”, garantiu a golpista.

A conversa est� em uma das escutas telef�nicas inclu�das na investiga��o da Pol�cia Civil de Caratinga, no Vale do Rio Doce, que at� amanh� pretende concluir o inqu�rito e pedir � Justi�a a quebra do sigilo banc�rio de 21 suspeitos de participa��o no esquema que fraudava vestibulares de medicina em ao menos 11 faculdades particulares, oito em Minas e tr�s no Rio de Janeiro.

Segundo o delegado Fernando Lima, as contas-correntes dos envolvidos est�o bloqueadas desde o dia 3, quando forma presos em opera��o simult�nea nos dois estados. “Tamb�m h� contas que seriam de laranjas”, diz.

Maria Aparecida, de 37 anos, � apontada pela pol�cia como uma das coordenadoras da quadrilha. Ela era um dos “corretores”, pessoas respons�veis por atrair candidatos �s vagas e oferecer o servi�o. A venda direta de vaga era uma das modalidades de fraude e ocorria em pelo menos tr�s das 11 institui��es. Havia tamb�m uso de celulares, por meio dos quais os candidatos recebiam respostas em mensagens de texto, e utiliza��o de pontos eletr�nicos.

Dos 21 integrantes do bando presos, nove j� foram soltos e dever�o responder ao processo em liberdade, segundo outro delegado que trabalha no caso, Diogo Medeiros. A pol�cia liberou dois suspeitos no mesmo dia da opera��o e decidiu n�o pedir a prorroga��o da pris�o tempor�ria de outros sete, soltos no s�bado.


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