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Estado de Minas

Passageiros que viajaram para Confins denunciam arrombamento de malas

Ladr�es de malas continuam � solta no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins


postado em 21/01/2014 06:00 / atualizado em 21/01/2014 07:12

Passageiro diante de uma esteira no aeroporto de Confins à espera das malas: furtos de bagagens cresceram no ano passado(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press )
Passageiro diante de uma esteira no aeroporto de Confins � espera das malas: furtos de bagagens cresceram no ano passado (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press )

Ladr�es continuam � solta no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins.  No domingo, 10 passageiros de dois voos da companhia Azul, provenientes do aeroporto de Guarulhos (SP)  e de Aracaju (SE), foram � delegacia da Pol�cia Civil no terminal registrar ocorr�ncias relativas a arrombamentos e furtos de objetos de suas bagagens. Como mostrou reportagem do Estado de Minas na semana passada, esse tipo de delito tem aumentado e passou de 72 casos em 2012 para 106 em 2013, de acordo com a pol�cia, alta de 47%.

O administrador Saulo Vin�cio da Cunha, de 31 anos, foi v�tima dos ladr�es pela segunda vez e n�o sabe mais o que fazer para proteger seus pertences, j� que viaja muito a trabalho. “Sinto-me desamparado. Da �ltima vez fiquei sem as roupas e agora me furtaram dois frascos de perfumes importados e uma camisa de grife, que usei nas reuni�es de trabalho.” Desde o primeiro furto, Saulo passou a tentar levar todos os seus pertences necess�rios numa s� mala de m�o. Contudo, quando embarcou em Aracaju, a companhia pesou a bagagem e, como pesava 7kg, ultrapassando o permitido (5kg), teve de despach�-la. “Ainda assim, fiz a atendente do balc�o lacrar a mala com os adesivos”, afirmou.

A precau��o n�o adiantou. J� em Confins, quando viu sua bagagem circulando na esteira, percebeu que estava sem os lacres. “Da �ltima vez que violaram minha mala, s� fui perceber em casa. Desta vez fiz quest�o de conferir tudo no aeroporto e vi que estavam faltando os perfumes e a camisa”, disse Cunha. Ao informar o corrido � atendente da Azul, Saulo contou que a funcion�ria afirmou que s� poderia prestar assist�ncia caso ele aceitasse assinar um acordo padr�o que estipula indeniza��o de R$ 100. “Isso � um absurdo, um descaso. Meu preju�zo foi de cerca de R$ 1 mil. Quero ver como vai ser na Copa do Mundo com o terminal lotado de gente que nem fala a nossa l�ngua.”

Revoltado, o administrador procurou a Pol�cia Federal, que indicou procurar a Ag�ncia Nacional de Avia��o Civil (Anac), que estava fechada. Na Infraero, a informa��o era de que a companhia a�rea deveria lhe fornecer o Registro de Irregularidade de Bagagem (RIB), o que n�o ocorreu. Seu �ltimo recurso foi ir � Pol�cia Civil para lavrar uma ocorr�ncia que lhe servir� de base para abrir uma a��o indenizat�ria na Justi�a. Para a surpresa dele, na delegacia havia outros oito passageiros reclamando da mesma situa��o. Uma dessas v�timas foi a banc�ria Roseni Moreira Neves, de 44, que voltava com o marido de Guarulhos.

“Ficamos 30 minutos esperando nossa bagagem passar na esteira, mas a mala do meu marido n�o apareceu. Quando desligaram o equipamento, fomos a uma atendente que afirmava que a mala n�o deveria ter sido despachada”, disse. Ao amea�ar chamar a pol�cia, a passageira enfrentou mais descaso. “A atendente disse que a gente poderia faz�-lo, mas ela iria dizer simplesmente que a mala n�o havia chegado”, lembrou. At� que Roseli viu uma mala toda aberta pela porta de vidro que separa o setor de recupera��o de bagagens da �rea externa que alimenta a esteira. “Era a bagagem do meu marido. Estava toda revirada e n�o chegou a ser colocada na esteira. Quando fomos conferir, faltava o telefone celular dele. N�o me sinto segura mais nem para viajar. � complicado, porque confiamos a nossa bagagem a uma empresa e depois n�o podemos fazer mais nada”, reclamou.

JOGO DE EMPURRA A Pol�cia Civil informou que investiga os casos para saber se h� participa��o de funcion�rios nos crimes. De acordo com a Infraero, a reclama��o dever� ser feita � Anac e poderia tamb�m ter sido registrada no Juizado Especial que funciona no terminal. A Anac n�o informou a raz�o de sua representa��o no aeroporto estar fechada no domingo. Afirmou apenas que no caso de furto de malas despachadas a responsabilidade seria das companhias a�reas.

A Azul Linhas A�reas Brasileiras, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que “est� averiguando o fato ocorrido e tomar� as provid�ncias cab�veis junto �s autoridades competentes.” A Associa��o Brasileira das Empresas A�reas (Abear) informou n�o ter “condi��es de comentar sobre o caso concreto espec�fico”.


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