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Estado de Minas ORLA DA LAGOA

PBH vai contratar empresa em car�ter de urg�ncia para retirar capivaras da Pampulha

Pousos j� foram abortados no aeroporto da Pampulha devido � presen�a dos animais em �reas pr�ximas � pista


postado em 23/01/2014 06:00 / atualizado em 23/01/2014 11:03

Roedores estariam alcançando o terreno no entorno do terminal pelo Córrego Pampulha(foto: Paulo Filgueiras/Em/D.A Press)
Roedores estariam alcan�ando o terreno no entorno do terminal pelo C�rrego Pampulha (foto: Paulo Filgueiras/Em/D.A Press)

Dentro de 15 dias, empresas especializadas no manejo de animais devem come�ar a ser convocadas para apresentar or�amentos de retirada das capivaras da orla da Lagoa da Pampulha, Regi�o Norte de Belo Horizonte. A prefeitura da capital aguarda apenas um parecer jur�dico da Procuradoria Geral do Munic�pio (PGM), j� que o procedimento exigir� licita��o. Segundo o vice-prefeito e secret�rio de Meio Ambiente, D�lio Malheiros, al�m do problema relacionado ao carrapato-estrela, que transmite a febre maculosa e se hospeda nas capivaras, no fim do ano passado dois pousos de avi�es no Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, o Pampulha, foram abortados porque os pilotos observaram a presen�a dos animais no leito do C�rrego da Pampulha, nas proximidades da pista de pouso. “Esse � mais um fato que nos leva a fazer o manejo em regime de emerg�ncia. A licita��o poderia demorar muito”, disse o vice-prefeito. Outra situa��o que preocupa � a degrada��o dos jardins projetados por Burle Marx.

D�lio Malheiros explica que, em dezembro, em tr�s epis�dios diferentes capivaras foram flagradas beirando o leito do C�rrego da Pampulha, afluente do Ribeir�o do On�a, que recebe as �guas da lagoa que passam pelo vertedouro. “Em nenhum dos casos as capivaras estavam dentro da pista de pouso, at� porque ela � cercada. Mas em duas situa��es a constata��o foi dos pilotos, e por quest�es de seguran�a os pouso foram abortados. Os avi�es deram meia volta e aterrissaram depois da garantia de que tudo estava bem”, afirmou. A reportagem percorreu o entorno do aeroporto e conversou com vigias que ficam em guaritas pr�ximas � pista de pouso. Um deles, que preferiu n�o se identificar, garantiu que os animais j� foram vistos em uma �rea bem pr�xima de onde descem as aeronaves. “De vez em quando as capivaras aparecem, vindo pelo leito c�rrego”, disse o vigilante.

Por meio de nota, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportu�ria (Infraero) informou apenas que “foi observada a presen�a de um animal na �rea do aeroporto da Pampulha e, por medida de seguran�a, a pista e o entorno da mesma foram vistoriados para garantir a operacionalidade sem riscos �s aeronaves”, diz o texto enviado. A estimativa da PBH � de que cerca de 250 animais ser�o manejados e as tratativas para definir o local para onde ser�o levadas j� come�aram.
O procedimento ter� tr�s etapas. Na primeira, os animais ser�o capturados e levados para um espa�o cercado no Parque Ecol�gico da Pampulha. Depois disso, passar�o por exames na Funda��o Zoobot�nica. Se detectada a contamina��o por febre maculosa, as capivaras doentes dever�o ser sacrificadas e incineradas. As sadias ser�o encaminhadas ao local definido pelas autoridades. Inicialmente, a administra��o p�blica espera gastar em torno de R$ 350 mil com o manejo. Est� prevista uma licita��o para garantir a remo��o futura de novos animais que chegarem � lagoa por meio dos c�rregos Ressaca e Sarandi.

ATROPELAMENTO O laudo de necropsia das tr�s capivaras atropeladas em 25 de novembro na orla da lagoa, pr�ximo � Associa��o Atl�tica do Banco do Brasil (AABB), no Bairro Bra�nas, aponta que elas ingeriram a subst�ncia t�xica carbamato, usada em larga escala em pesticidas agr�colas e at� em produtos dom�sticos, o que n�o d� margem para afirmar se houve envenenamento proposital.

O exame toxicol�gico detectou que as v�sceras dos dois machos e uma f�mea apresentaram amostras do pesticida, mas n�o liga a morte ao fato. “As implica��es dessa detec��o nos eventos que culminaram no �bito desses animais s�o incertas”, afirma o laudo. Os dois machos tiveram fraturas em costelas e a f�mea apresentou lacera��o muscular. Os tr�s tiveram sangue escorrendo pelas narinas em decorr�ncia da hemorragia causada pelo trauma. Tamb�m foi verificado sangue nas traqueias dos animais. 


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