(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Justi�a autoriza exuma��o do corpo de padre para exame de paternidade

Rapaz alega ser filho de religioso que deixou esp�lio milion�rio no Alto Parana�ba


postado em 05/02/2014 06:00 / atualizado em 05/02/2014 07:08

Restos mortais do padre Roldão Gonçalves Rodrigues são exumados em cemitério na zona rural(foto: Farley Rocha/Patos Hoje)
Restos mortais do padre Rold�o Gon�alves Rodrigues s�o exumados em cemit�rio na zona rural (foto: Farley Rocha/Patos Hoje)

Os restos mortais do padre Rold�o Gon�alves Rodrigues foram exumados na segunda-feira no cemit�rio de Capela das Posses, zona rural de Patos de Minas, no Alto Parana�ba. Funcion�rios do Instituto M�dico Legal da cidade recolheram nove dentes e um f�mur. O material ser� usado em exame de DNA para saber se o religioso, que deixou esp�lio milion�rio, � pai de Fabr�cio Augusto Nascentes, que recorreu � Justi�a para ter a filia��o reconhecida e receber a heran�a. Dois exames j� foram realizados, com resultados positivo e negativo.

O terceiro exame ser� feito em uma unidade do laborat�rio Hermes Pardini, em Vespasiano, na Grande BH, e o resultado deve sair em at� 90 dias, segundo Fabr�cio, de 33 anos. Os dois testes anteriores compararam material gen�tico dele com o DNA de irm�os do padre, informa o advogado do rapaz, Cleanto Francisco. O primeiro foi extrajudicial, realizado por um laborat�rio particular em Uberl�ndia, no Tri�ngulo Mineiro, e apontou probabilidade de mais de 99,9% de a filia��o ser verdadeira. O resultado foi contestado pelo segundo, feito por ordem da Vara de Fam�lia da Comarca de Patos de Minas.

Os tr�s exames foram pagos por Fabr�cio, que est� confiante. “O laborat�rio de Uberl�ndia me garantiu que o primeiro teste est� perfeitamente correto e que houve erros no segundo”, afirma ele, que trabalhava como vendedor em uma loja de motos, mas largou o emprego para se dedicar inteiramente ao caso. O religioso trabalhou como padre capel�o do Ex�rcito, pelo qual se aposentou como tenente-coronel, relata o rapaz. Quando o padre morreu, em 2010, a heran�a passou a ser disputada por irm�os e sobrinhos. No esp�lio, h� uma fazenda com um casar�o em Paracatu, no Noroeste mineiro, avaliada, por Fabr�cio, em R$ 5 milh�es.

REVELA��O Quando o primeiro exame deu resultado favor�vel ao ex-vendedor, a inventariante da heran�a, uma irm� do padre, entregou a Fabr�cio uma caminhonete e 8 mil euros, quantia equivalente hoje a R$ 26 mil. “Ela come�ou a me entregar as coisas amigavelmente, sem confus�o. Quis me entregar a fazenda, mas, para evitar isso, outros familiares inauguraram ali uma cl�nica para tratamento de usu�rios de drogas”, conta. Ele diz que n�o imaginava ser filho do padre, at� que recebeu a informa��o em 2010, por meio de um homem que lhe telefonou e se identificou como sobrinho do religioso.

Em seguida, a m�e de Fabr�cio lhe confirmou a hist�ria. “Fiquei muito surpreso. Minha m�e dizia apenas que meu pai j� havia morrido. Ela n�o quis revelar, achou que eu ficaria constrangido ao saber”, diz. Segundo ele, a mulher conheceu o padre quando estudava no Col�gio Nossa Senhora das Gra�as, conhecido como Col�gio das Irm�s, que at� hoje funciona diante da igreja matriz, a Catedral de Santo Ant�nio, no Centro da cidade, onde o religioso ministrava missas. O rapaz diz que sua m�e n�o quer falar com a imprensa. Nenhum dos familiares do padre que est�o em disputa pela heran�a foi localizado para comentar o assunto.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)